Lateral da Argentina na Copa do Mundo 2022, Tagliafico abriu o jogo sobre a Croácia e evitou tomar a derrota para os europeus no Mundial de 2018 como parâmetro
Redação Publicado em 12/12/2022, às 11h14
Tagliafico, que defende a Argentina na Copa do Mundo 2022, foi sincero sobre a Croácia e o embate entre as equipes, que ocorrerá nesta terça-feira, 13, na semifinal do torneio. No Mundial de 2018, realizado na Rússia, a Albiceleste foi derrotada pelos europeus durante a fase de grupos, com o placar de 3 a 0. No entanto, o lateral evitou comparações entre uma edição e outra.
“Nós somos uma equipe diferente em relação há quatro anos e eles também se modificaram. Será uma partida distinta da Copa anterior”, explicou Tagliafico, em coletiva de imprensa. “A Croácia tem bons jogadores e uma boa estrutura. Vai ser um jogo muito disputado, vamos estar atentos aos detalhes. Tentar feri-los com nossas armas”.
O atleta ainda completou, ressaltando a importância do camisa 10 em sua seleção: “Messi é nosso capitão, nosso líder. Ele nos impulsiona a cada partida, nos motiva saber que temos ele conosco. Estamos todos do mesmo lado para seguir cumprindo sonhos. Sabemos que haverá momentos onde teremos que sofrer. Devemos ter a personalidade necessária”.
Depois de toda a polêmica da última sexta-feira, 9, o técnico Lionel Scaloni voltou a falar sobre a partida entre Holanda e Argentina. O comandante destacou a atitude de Messi e da sua equipe durante a partida contra os holandeses. Segundo ele, os seus atletas desempenharam o necessário para conseguir a vaga na próxima fase da Copa do Mundo. Além disso, defendeu o seu camisa 10 das críticas que recebeu após a sua reação de fúria.
"O jogo foi jogado como tinha que ser jogado. De ambos os lados. Futebol é isso. Tem momentos que você tem que defender e outros para atacar. Sabemos perder e sabemos ganhar. Perdemos para a Arábia e fomos tranquilamente para o hotel. Vencemos no Maracanã e a imagem mais bonita foi dada com Neymar. Banir essa ideia porque não somos assim. Leo sempre foi assim, não é mérito nosso. É um vencedor e tem um orgulho e uma invejosa vontade de continuar a jogar bola", defendeu.
