Em entrevista coletiva, Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, abriu o jogo sobre Fernando Diniz ser o treinador interino da Seleção Brasileira; veja os detalhes
Nesta quarta-feira, 5, Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, concedeu uma entrevista coletiva para falar sobre a decisão de liberar Fernando Diniz para a Seleção Brasileira, que irá conciliar o trabalho em duas frentes. Após muita polêmica em torno da escolha da CBF pelo interino, ainda mais nos moldes da negociação, o dirigente abriu o jogo sobre a situação.
De início, o dirigente contou como o contato com Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, aconteceu. “Na semana passada, após a classificação na Libertadores, recebi uma mensagem do presidente Ednaldo Rodrigues, parabenizando pela classificação e, em seguida, um convite para conversar comigo”, disse Bittencourt.
Sendo assim, nesta conversa convocada pelo presidente da CBF, o dirigente do Fluminense o elogiou, pois atuou de forma ética, buscando contato direto com o clube e não com treinador. “Gostaria de destacar a honradez e a ética do presidente da CBF. O presidente foi muito ético, pois sequer procurou o treinador ou o empresário do Fernando Diniz”, afirmou o presidente.
A princípio, Mário Bittencourt anunciou que sua decisão não seria essa, pois o dirigente não tinha nenhum interesse em liberar o treinador para a Seleção Brasileira, pois não tem vontade de interromper o trabalho que vem sendo feito por Fernando Diniz. No entanto, da maneira como o negócio foi apresentado, decidiu apresentar um molde que não prejudique o Fluminense.
Assim, o presidente finalizou dizendo que o Fluminense não será prejudicado em nenhum caso. “Ao decorrer das conversas, esse desenho que mantém o Fluminense como prioridade do Diniz, e que nas Datas Fifa atende a Seleção Brasileira foi entregue (...) Posso garantir aos torcedores, não iremos prejudicar o Fluminense, de jeito nenhum”, contou.
