O Presidente da LaLiga, Javier Tebas, falou sobre o novo escândalo financeiro do Barcelona, mas amenizou o risco de punições esportivas ao clube
Redação Publicado em 16/02/2023, às 15h24
O Barcelona tem passado por mais um, dos muitos escândalos financeiros que foram descobertos nos últimos meses, mas o presidente da LaLiga, amenizou o risco de punições. Segundo Javier Tebas, não é mais possível colocar punições esportivas ao clube, por causa do tempo que a possível irregularidade aconteceu.
"Não é possível que existam sanções disciplinares. Se passaram cinco anos, e esse tipo de sanções prescrevem após três anos de terem sido produzidas (as irregularidades). A nível esportivo não é possível, mas pode haver sim a nível penal. Agora está o Ministério Público investigando os feitos que podem ser um delito entre particulares", afirmou.
🚨 I O presidente da La Liga, Javier Tebas, confirma que Barcelona não será punido pelo caso “Negreira” no âmbito esportivo devido aos fatos já estarem desatualizados e também porque não houve nenhuma queixa. Ou seja, o time catalão só pode ser punido no mérito fiscal. pic.twitter.com/ay1Z9d1PYm
— Canal Barça (@CanalBarcaBR) February 16, 2023
Vale lembrar, que foram descobertos pagamentos do Barça à empresa do ex-vice-presidente do comitê de arbitragem do futebol espanhol. Apesar de ter amenizado o problema, o mandatário afirmou que irá respeitar a investigação da Procuradoria da cidade, mas se não houver denúncia, o processo será arquivado.
"Nós, da LaLiga, vamos esperar e vamos respeitar a investigação que vai fazer o Ministério Público. Caso decidam fazer a denúncia, tomaremos decisões, e compareceremos pessoalmente. Se não houver reclamação, será arquivada", completou Tebas sobre o assunto, que gerou discussão nesta semana.
Os pagamentos do clube foram confirmados pelo ex-presidente do Barça, Josep Maria Bartomeu, mas ele colocou que aconteciam pelo menos desde 2003, quando entrou na política dos catalães. Em depoimento, o dono da empresa em questão, Enríquez Negreira, afirmou que o dinheiro foi transferido por conta de um trabalho de assessoria feito com os jogadores sobre comportamento com a arbitragem nacional.
