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Futebol / EITA, REI!

Pelé já relatou ter viajado sem documentos por EUA e Vaticano: "Até o papa eu vi sem documento algum"

A entrevista foi concedida para a revista Playboy em 1993 e revivida por conta do escândalo envolvendo Ronaldinho Gaúcho

Marcello Sapio Publicado em 06/03/2020, às 16h16

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Pelé relatou que viajou sem documentos por EUA e Vaticano - Getty Images
Pelé relatou que viajou sem documentos por EUA e Vaticano - Getty Images

O escândalo da semana no mundo esportivo se deu pela apreensão de Ronaldinho Gaúcho, além do seu irmão e empresário, Assis, no Paraguai por portar passaportes falsos.

Eles afirmam que foram vítimas de um golpe, linha que deve ser seguida pelo Ministério Público do Paraguai, e por isso, não deverão responder criminalmente.

Mas essa polêmica toda reviveu uma entrevista do Rei Pelé, concedida para a revista Playboy, em 1993, em que falava que já teria viajado para países rigorosos no fluxo migratório, como Estados Unidos e até o Vaticano, sem passaporte.

Para o jornalista Juca Kfouri, o ex-jogador tinha afirmado que possuia mais de 20 passaportes e que sofria com muitas "perdas" no caminho.

"Pois eu já entrei (no EUA sem documentos). Alguém para quem dei um autógrafo ficou com o meu passaporte, que às vezes uso como apoio para assinar no avião ou na fila de desembarque. Aí devo ter deixado o passaporte junto com o autógrafo, e o fato é que, quando me vi diante do policial, estava sem ele, no aeroporto de Nova York. Expliquei o que tinha acontecido. O fiscal me perguntou se eu tinha alguma foto minha para autografar para ele. Eu tinha, o cara deixou que eu passasse e ainda disse que tinha uma filha que me adorava e que esteve na clínica de futebol que a gente montou na Pelé Soccer Camp" relatou Pelé.

O Rei do futebol ainda contou quando foi até o Vaticano na mesma situação e não sofreu complicações: "Até o papa eu vi sem documento algum, e a fiscalização para entrar no Vaticano é uma operação de guerra. Uma a uma as portas com células eletrônicas, vigiadas também por pastores alemães e polícia para chuchu, foram sendo abertas em troca de fotos autografadas. São tantos casos pelo mundo afora que nem dá para contar."

Vale lembrar que, no caso de Ronaldinho Gaúcho, todo este caso poderia ter sido evitado pois o país faz parte do bloco do MERCOSUL e, com isso, é preciso apenas um RG para entrar nos países que compõe o bloco.