Palmeiras: Luxemburgo quebra o silêncio sobre saída de Dudu e suspensão de Rony

O Palmeiras terá que quebrar a cabeça para montar seu sistema ofensivo para o retorno aos jogos oficiais, que acontece na próxima quarta-feira, 22, diante do Corinthians, fora de casa. Isto acontece por conta da suspensão de Rony e da saída de Dudu.

Com isso, os torcedores do Palmeiras estavam ansiosos para ouvir o treinador Vanderlei Luxemburgo sobre como o time deve atuar no clássico paulista. Recuperado após contrair o novo coronavírus, o comandante alviverde conversou com a imprensa e abriu o jogo sobre todas estas situações.

“A gente vai manter a característica da equipe. Palmeiras não consegue ter um time que não seja meio que academia, que jogue futebol, que agrida. Os jovens vão alternar grandes jogos com jogos não tão bons. Alguns nem sentem. A saída do Dudu, é lógico, vamos ter de encontrar um substituto. Pode ter um reforço no meio de campo ou manter quatro atacantes. Ou vou para o meio ou manter a equipe”, prometeu Luxa em entrevista coletiva.

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Questionado sobre a punição imposta pela Fifa ao atacante Rony, Luxemburgo admitiu ter ficado surpreso com a determinação, mas ressaltou o trabalho do setor jurídico do Palmeiras para tentar a liberação do jogador.

“A punição foi uma surpresa para nós. Agora estão vendo se conseguem reverter. Hoje em dia é a moda do futebol, velocidade pelo lado do campo e transição defensiva rápida. Ele (Rony) sai de um ponto para outro com uma velocidade grande. Precisa aprender algumas coisas que ele tem deficiência. Ele é muito rápido, aparece com muita facilidade, se apresenta muito para o jogo, em toda hora em situação que pode definir. Nesse momento tem de ter calma, mais relaxado. É muito bom jogador. Jogador bom de esquema tático”, analisou Luxemburgo.

Como não poderia ser diferente, o tema da negociação de Dudu também foi assunto na coletiva de Luxemburgo. Para o treinador, a saída do camisa sete é normal.

“No futebol aconteceu diversas vezes. O time de 93 e 94 perdi jogadores, para 96 foi outra equipe. Eram ídolos do Palmeiras, faz parte. Um clube grande vai encontrar solução, vão surgir outros talentos, vai surgir na base alguém... Apareceu o Gabriel Jesus e se tornou ídolo, foi embora. As coisas surgem. Já tive experiência no Palmeiras. Tinha meio com Sampaio, Mazinho e Zinho, tive de montar outro time. É normal. Não é nada de anormal, não”, concluiu.

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