Técnico do Bahia, Renato Paiva quebrou o silêncio sobre a classificação na Copa do Brasil; Tricolor bateu o Santos nas cobranças de pênaltis e avançou às quartas
Ligia de Toledo Saicali Publicado em 01/06/2023, às 09h30
Renato Paiva, treinador do Bahia, foi sincero sobre a classificação na Copa do Brasil sobre o Santos, na última quarta-feira, 31. Após empate na Vila Belmiro, assim como na Arena Fonte Nova, as equipes decidiram quem ficaria com a vaga para as quartas de final em cobranças de pênaltis; assim, o Tricolor avançou com 4 a 3.
“O Santos foi um digno vencido na eliminatória. Fizeram um bom trabalho. Depois, com os dois jogos, acho que somos os justos classificados”, analisou Paiva. “Hoje não fizemos um grande jogo, foi um jogo travado, talvez pelo receio das equipes de jogar uma decisão. Por fim, valorizar o esforço dos nossos jogadores”.
O comandante ainda completou: “Aconteceu de tudo no jogo, substituições forçadas, o gol quase no fim, depois de perder chances de fechar o jogo. Seria uma crueldade gigantesca se não passassem na eliminatória”. Além disso, Paiva detalhou a influência do fator emocional ao longo da partida. Vale destacar que o Bahia está há seis jogos sem vencer, embora tenha conseguido a classificação com o empate.
“Um pouco também dos fantasmas dos últimos jogos. Jogos que fomos bem e não marcamos gols. Isso também pesa no emocional dos jogadores”, explicou. “Mesmo não jogando bem na primeira parte, as melhores oportunidades foram nossas. Na segunda parte, mesmo no nosso gol, o Ademir ainda perdeu antes com o gol aberto. A ansiedade é normal. Hoje aumentou porque foi um jogo eliminatório. Isso pesa um pouco, mas acabou que tudo ocorreu bem”.
Quando questionado se o resultado ajuda a dar confiança no Brasileirão, o técnico assentiu: "Coletivamente a equipe vai mostrando uma cara, vai crescendo. É importante, mesmo sem jogar bem, ganhar. Percebo a ansiedade dos jogadores. Contra o Internacional, quando eles fazem o primeiro gol, olho para minha equipe e vejo eles com aquela cara de 'outra vez'. Ansiedade se combate com trabalho e com ajuda dos resultados, não há outra forma de fazer isso".
