Clubes buscam uma alternativa para dar continuidade ao torneio mesmo que em outros Estados
Apesar de toda a pressão da Federação Paulista de Futebol, o Campeonato Paulista vai permanecer paralisado, pelo menos pelos 15 dias previstos e anunciados inicialmente pelo Governo de São Paulo.
Na noite desta segunda-feira, 15, o Ministério Público negou o pedido da FPF pela reavaliação da paralisação do Paulistão.
Agora, a FPF e os clubes vão se reunir nesta terça-feira, 16, para discutir as alternativas, como a possibilidade de dar continuidade no campeonato fora do Estado.
Em reunião com os representantes das partes envolvidas na noite desta segunda, a FPF apresentou um protocolo específico para a fase emergencial decretada no estado de São Paulo, válido entre 15 e 30 de março. Confira:
-Redução de 75 para 33 jogos no período (25 da Série A1, oito da Série A2 e a pausa na Série A3);
-Reforço do sistema de "bolha" para a realização dos jogos;
-Testagem para Covid-19 antes e depois das partidas;
-Redução de 70% do efetivo de funcionários nos estádios;
-Conscientização de PM e Guarda Civil junto às torcidas para evitar aglomerações;
-Jogadores entrando em campo com máscaras para reforçar a conscientização.
Como a Federação já considerava essa possibilidade, a partida entre São Bento e Palmeiras, que aconteceria nesta quarta-feira, 17, foi transferido para Belo Horizonte, já que o governador autorizou que os jogos do paulista fossem realizados lá.
Na última quinta-feira, 11, o governo estadual anunciou a suspensão, por 15 dias, das atividades esportivas, incluindo o Campeonato Paulista, como uma das medidas de contenção do novo coronavírus.
Inicialmente, a pausa está prevista para começar na segunda-feira, 15, e ir até 30 de março. Com isso, a medida atinge três rodadas da competição.