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Futebol / CASO DE POLÍCIA!

Lincoln, do Cruzeiro, relata injúria racial durante festa em condomínio

No final do ano passado, Lincoln garantiu ter sido vítima de injúria racial por parte do representante da associação de moradores de um condomínio capixaba

Redação Publicado em 15/09/2022, às 14h40

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Lincoln chegou ao Cruzeiro no meio deste ano - Gustavo Aleixo / Cruzeiro / Flickr
Lincoln chegou ao Cruzeiro no meio deste ano - Gustavo Aleixo / Cruzeiro / Flickr

Nesta quinta-feira, 15, o atacante Lincoln, do Cruzeiro, trouxe à tona uma acusação de injúria racial feita por ele contra o representante de um condomínio localizado na região de Serra, no Espírito Santo. No processo movido contra o rapaz, o jogador afirmou ter sido vítima do crime ao lado dos pais e deu detalhes sobre o episódio.

Para começar a história, Lincoln estava no local no dia 27 de dezembro do ano passado. De acordo com as informações divulgadas pelo site “GE”, o episódio veio à tona apenas neste momento por conta de algumas movimentações bancárias feitas pelo jogador relacionadas ao processo contra o representante da associação de moradores do condomínio.

Ainda segundo a publicação, Lincoln se envolveu na polêmica após ser denunciado pelos demais moradores do local por conta do som alto durante uma festa. O jogador afirma que cumpriu o horário determinado para o silêncio do condomínio, mas a versão de quem estava na confusão é diferente e afirma que o episódio aconteceu à 01h da madrugada.

Com o episódio instaurado, Lincoln afirmou que o representante da associação de moradores praticou injúria racial contra ele e seus pais. Em contato com o site “GE”, o acusado negou a acusação do atacante do Cruzeiro e afirmou ter sido ameaçado pela família do atleta durante a discussão por conta do som alto no condomínio capixaba.

Lincoln sorrindo
Lincoln aguarda o resultado do processo (Crédito: Gustavo Aleixo / Cruzeiro / Flickr)

Esse senhor proferiu diversas palavras de cunho racista e discriminatório, provocando, humilhando, discriminando todos os presentes que ali estavam, familiares e amigos, em sua grande maioria negros e pobres, chamando-os de 'porcos', 'chiqueiro', 'negrinhos', 'favelados', 'gentalha', ameaçando tirá-los do condomínio”, relatou o pai de Lincoln durante trecho do depoimento trazido pelo site ‘GE’.

Diante de toda a confusão, Lincoln aguarda os próximos passos da investigação conduzida pela Polícia Civil, do estado do Espírito Santo. Vale destacar que o atacante do Cruzeiro realizou um acordo com a Promotoria do caso e definiu que o processo não seguirá para a vara criminal. Assim, o episódio fica a cargo das autoridades policiais.

VERSÃO DO ACUSADO!

O fato foi no dia 28 de dezembro de 2021, mas em julho, quando eles receberam a intimação da audiência que aconteceria em setembro, fizeram um boletim de ocorrência alegando que pratiquei injúria racial. Por que não fizeram no mesmo momento em que eu estive lá? (...)”. [Nego] completamente [as injúrias]. Palavras das quais eu tenho vergonha até de ouvir. Nunca as pronunciei e não me dizem respeito. Eu vim de origem humilde, tenho práticas boas no dia a dia, na minha vida e junto da associação, junto com a própria associação de moradores”.