Jorge Jesus surpreendeu todos com a sua declaração sobre Abel Ferreira e Vítor Pereira; confira o que o ex-treinador do Flamengo disse!
Jorge Jesus decidiu ser polêmico e comparou Vítor Pereira e Abel Ferreira. Os treinadores portugueses, que estão em estágios de trabalho diferentes em Corinthians e Palmeiras, são muito comparados desde a chegada do novo treinador alvinegro ao Brasil. Desta vez, quem comentou sobre a forma de trabalhar dos dois foi o ex-técnico do Flamengo.
Em entrevista para Renato Mauricio Prado, do "Uol", Jorge Jesus não escondeu a sua preferência pelo trabalho de Vítor Pereira. O treinador, que está livre no mercado, destacou que o profissional do Corinthians, apenas pela sua carreira na Europa, é melhor que Abel Ferreira. Mesmo com o técnico do Palmeiras vencendo duas Libertadores seguidas.
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Vítor Pereira é o melhor. Basta ver os resultados dele em Portugal. Esse sabe fazer uma equipe jogar ofensivamente e marcar pressão. Talvez tenha problemas, com o elenco (envelhecido) que tem. Mas é muito bom treinador", destacou Jorge Jesus sobre o comandante do Corinthians.
Enquanto isso, Jorge Jesus também valorizou o trabalho de Abel Ferreira no Palmeiras, mas demonstrou que não é muito adepto ao estilo de jogo do compatriota no Palestra: "No início, apesar dos títulos, não gostava muito da maneira de Abel jogar. Quase sempre reativo. Mais preocupado em não sofrer gols do que em marcá-los. Mas ele tem evoluído. O Palmeiras hoje é um time muito mais criativo. E passou a ser ofensivo. Joga o melhor futebol do Brasil".
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"Quero voltar, sim. Mas não depende só de mim. Posso esperar até pelo menos o dia 20. Depois disso, tenho que decidir minha vida. "Esse time ainda mexe comigo. Me incomoda vê-lo em dificuldades. Tenho certeza de que se eu tivesse continuado teríamos conseguido uma longa hegemonia por aqui. Estávamos bem à frente dos demais", contou Jorge Jesus para Renato Mauricio Prado.
"A pandemia me afetou demais. Foi algo absolutamente inesperado e devastador. Fiquei completamente só. Um funcionário deixava a comida na soleira da porta do meu apartamento e saía correndo. Parecia que eu estava vivendo num leprosário. Era muito difícil. Por isso, quando surgiu o convite do presidente do Benfica, um velho amigo, aquela me pareceu a melhor opção. Inclusive para voltar a viver perto da minha família", finalizou.