Artilheiro do futebol argentino, Higuaín iniciou a semana com anúncio importante para o futuro e ficou bastante emocionado ao confirmar a despedida
Redação Publicado em 03/10/2022, às 13h48
No começo da tarde desta segunda-feira, 03, o atacante Gonzalo Higuaín surpreendeu os fãs de futebol ao anunciar a aposentadoria dos gramados para o fim do ano. Com a camisa do Inter Miami, dos Estados Unidos, o argentino se emocionou bastante ao confirmar a despedida e relembrou toda a trajetória vitoriosa dentro das quatro linhas.
Em entrevista coletiva no território americano, Higuaín leu uma carta de despedida ao futebol e ficou bastante emocionado ao relembrar momentos especiais como jogador. Pela seleção da Argentina, o atacante foi vice-campeão do mundo e sempre vai ser lembrado por alguns gols perdidos durante a campanha decisiva na Copa do Mundo.
“Agradecido al club porque gracias a ellos cumplimos el sueño tan ansiado que tenía la familia y especialmente mi mamá”
— Inter Miami CF (@InterMiamiCF) October 3, 2022
Higuaín on what it meant to play with Fede at Inter Miami. pic.twitter.com/ijTk1GflqU
Tentei, analisei, e finalmente cheguei a esta decisão. É o dia de me despedir do futebol, profissão que me deu tanto, tenho o privilégio de tê-lo vivido nos bons e maus momentos. Tudo começou quando eu era pequeno, no meu bairro, no Atlético de Palermo. Tive uma infância maravilhosa", começou Higuaín.
Com grande trajetória dentro do futebol, Higuaín tem passagens importantes por River Plate, Real Madrid, Napoli, Juventus, Milan, Chelsea e Inter de Miami. Além disso, o atacante sempre foi convocado para vestir a camisa da Argentina em torneios decisivos. Ao todo, o artilheiro marcou 291 gols e participou de 599 jogos.
"Depois continuei a crescer num clube enorme como o River Plate, pelo qual fiz a estreia em maio de 2005, com 17 anos. Não foi tudo fácil, nas categorias de base joguei pouco porque era magrinho e não tão alto. Pensei que iam me expulsar do clube e que o meu sonho ia acabar, porque eu só queria jogar no River. Se não fosse no River ia deixar o futebol", disse Pipita.
"Tive de ir ao escritório do 'manager' e ele ia dar a decisão sobre se ia continuar na equipe, a distância foi curta, mas foi desolador. Ele disse que sabia que joguei pouco, mas que acreditava no meu talento. Deu-me impulso. Depois joguei com estádios cheios, momentos para recordar. Lembro-me dos jogos com o Boca e o Corinthians, em que marquei dois gols", completou.
