Narrador esportivo, Galvão Bueno voltou à Globo para homenagear Zagallo, que faleceu nesta sexta-feira, 6; confira as falas do locutor sobre o ‘Velho Lobo’
Redação Publicado em 06/01/2024, às 18h42
Galvão Bueno não conteve as lágrimas ao se despedir de Zagallo, ícone do futebol brasileiro e mundial, que faleceu aos 92 anos, na noite desta sexta-feira, 5. Em fala ao programa “É de Casa”, o narrador retornou à Rede Globo para homenagear o ‘Velho Lobo’ e recordar grandes momentos de sua vida.
“Muita dor, muita tristeza. Eu sempre tive um ótimo relacionamento com o Zagallo. Não é aquela amizade de ser ver sempre, mas aquele tipo de amizade que, quando se vê fora do ambiente de trabalho, era uma coisa muito gostosa. E no ambiente de trabalho também. Sempre tive uma admiração gigantesca pelo Zagallo, e o Zagallo sempre teve um respeito muito grande por mim”, contou Galvão.
O locutor esportivo ainda falou sobre o gênio da lenda. “Como ser humano era admirável. Ele era ranzinza, mas chegava na emoção. Eu fiz uma entrevista em um treinamento na Copa de 98, na França, e ele foi às lágrimas. Lembrei da vida, das derrotas, das vitórias. Encontrei o Zagallo em um dia de desfile das escolas de samba. O filho dele me viu e disse: ‘Papai tá aqui e quer falar com você’. Cumprimentei, abracei e choramos juntos”, relatou.
O Zagallo pegou cinco camisas 10 e botou todos eles na Seleção de 70. Ele criou uma Seleção, sem nenhum questionamento, o maior time que já foi montado na história de futebol. Do meio pra frente foi como ele conseguiu juntar um monte de camisa 10 e botou todo mundo pra jogar. Zagallo é eterno”.
