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Futebol / CONDENÁVEL!

Endrick revela racismo durante a infância: “Vou seguir de cabeça erguida”

Atacante do Palmeiras, convocado para a Seleção Brasileira aos 17 anos, conta episódio de racismo que sofreu quando ainda morava em Brasília

Redação Publicado em 20/11/2023, às 12h06

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Endrick - Getty Images
Endrick - Getty Images

Com somente 17 anos de idade, Endrick já foi capaz de viver a parte boa e a parte ruim do futebol. Vivendo a fama cedo, além da pressão da opinião pública, o jogador revelou estar acostumado com tudo isso. Porém, dentro de campo, o atacante do Palmeiras contou durante uma entrevista ao “GE” que já lidou com algo que não deveria ter acontecido: racismo.

Endrick contou que, ainda durante sua infância, foi vítima de ofensas por conta de sua cor de pele. “Racismo é uma coisa forte. É difícil para nós falarmos. É triste ver isso. Eu sofri, sim, quando tinha 9 anos em Brasília. Minha tia foi na Polícia, fez boletim (de ocorrência) e não deu em nada”, revelou. “Era 1 a 1, um jogo em Brasília, eu fiz o gol da virada e fui comemorar. Os pais dos garotos do outro time, acho que subiu raiva no coração deles, começaram a me chamar de macaco, fazer gestos obscenos. De pequeno, eu não sabia. Minha tia foi na polícia, fez o boletim de ocorrência, mas não deu em nada. Quando fiquei sabendo, deixei nas mãos de Deus. As pessoas que fazem isso com Vini ou que fazem na Libertadores, que acontece bastante também, Deus vai pesar a mão, fazer o que for preciso para essas pessoas melhorarem ou vai acontecer algo pior quando Ele voltar”, completou.

Lamentando o acontecido, o jovem jogador, que foi convocado para a seleção brasileira com somente 17 anos, revelou que não se afeta com esse tipo de atitude condenável. “Não vou me abalar com isso, vou seguir de cabeça erguida. Se eles fizerem, eles vão ficar bravos porque eu não vou me irritar, vou ficar tranquilo”, afirmou.