Após muita polêmica sobre o futuro de Caio Paulista, o empresário do jogador abriu o jogo sobre relação com o São Paulo; veja
Redação Publicado em 26/12/2023, às 13h24
Nos últimos dias, o Palmeiras avançou uma negociação com Caio Paulista, que parecia com a renovação assegurada no São Paulo, mas seu futuro parece distante do Tricolor. Nas palavras de Eduardo Uram, empresário do lateral-esquerdo, o clube comandado por Júlio Casares não fez o mínimo para garantir a permanência do jogador que pertence ao Fluminense.
Após muita polêmica e revolta por parte dos torcedores, o empresário deu sua versão sobre o imbróglio que teve com o seu cliente junto ao São Paulo. “O Caio não é um saco de batata, jogador de futebol não é saco de batata. Saco de batata você vende do jeito que quer, o saco de batata não fala onde quer ser colocado, que prateleira ele quer. O mínimo que o Caio pediu, o São Paulo não deu. Parcelamento é o de menos, o São Paulo queria comprar o Caio por escambo”, disse ao ‘GE’.
Caio ainda tem um contrato de empréstimo com o São Paulo até o dia 31 deste mês e, de acordo com declarações públicas de dirigentes, sua compra definitiva estava muito bem encaminhada. Com uma cláusula estipulada com o Fluminense, no valor de 3,5 milhões de euros, cerca de R$ 18,7 milhões, o lateral poderia permanecer no Tricolor e ter um contrato mais longo no clube.
O São Paulo tinha a preferência para realizar o negócio, mas acabou oferecendo uma forma de pagamento que não agradou ao Fluminense e muito menos o estafe do jogador. A diretoria do clube paulista teria oferecido um parcelamento, além da possibilidade de utilizar outros débitos entre as equipes para garantir a permanência de Caio Paulista.
Eduardo Uram não gostou da postura do clube e escutou o mercado, com um acerto próximo com o Palmeiras. “O São Paulo tem mérito em trabalhar com obediência orçamentária, com responsabilidade, e eles não tinham como pagar. Não acho que eles tenham errado nessa parte, eles têm direito de refazer proposta, buscar o melhor negócio, repito, tem mérito. Você quer Ferrari, mas não tem como pagar. O que não pode é justificar dessa maneira”, afirmou.
