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Futebol / EITA!

Ednaldo Rodrigues é destituído e CBF tem presidente interino

Ednaldo Rodrigues foi destituído de seu cargo e a CBF tem José Perdiz, do STJD, como presidente interino; entenda o caso

Redação Publicado em 07/12/2023, às 15h14

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Ednaldo Rodrigues é destituído e CBF tem presidente interino - Thais Magalhães / CBF
Ednaldo Rodrigues é destituído e CBF tem presidente interino - Thais Magalhães / CBF

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, foi destituído nesta quinta-feira, 7, pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Dessa forma, um interventor teve que ser escolhido para comandar a entidade de forma interina. O escolhido foi José Perdiz, mandatário do Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

A 21ª Vara de Direito Privado julgou a legalidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro, em março de 2022, que acabou resultando na eleição de Ednaldo Rodrigues, que assumiu o comando da entidade após o afastamento de Rogério Caboclo, que deixou o cargo com denúncias de assédio.

Dessa forma, foi realizada uma votação que terminou com três votos a favor da destituição de Ednaldo Rodrigues, contra zero opositores à ação. Com isso, haverá uma nova eleição em 30 dias, mas ainda cabe recurso por parte do presidente destituído, que ainda não demonstrou sua posição diante desse caso.

Basicamente, após o afastamento de Rogério Caboclo, Ednaldo Rodrigues deveria cumprir o mandato do antigo presidente de forma interina, que teria fim em abril deste ano. No entanto, antes disso, em março de 2022, o mandatário assinou uma TAC, juntamente com Ministério Público do Rio de Janeiro, que estabelecia novas regras eleitorais na entidade.

Ednaldo Rodrigues ao lado de Gianni Infantino e Alejandro Domínguez
Ednaldo Rodrigues ao lado de Gianni Infantino e Alejandro Domínguez (Crédito: Getty Images)

Dessa forma, com essas mudanças assinadas com o MP-RJ, Ednaldo Rodrigues foi eleito presidente da CBF, ainda em 2022, como candidato único, para um mandato de quatro anos. A alegação diz que o presidente não poderia ter assinado a TAC, por estar em uma posição de interino na época. Sendo assim, o mandatário poderia se beneficiar de tal acordo.