Empresário e proprietário da SAF do Botafogo, John Textor está em conflito público contra a CBF depois de achar que árbitros erraram contra Glorioso
Acusando a arbitragem brasileira de ir propositalmente contra o Botafogo, o empresário estadunidense John Textor está disposto a ir à Justiça Comum contra a Confederação Brasileira de Futebol. Pelo menos é o que informou o jornalista André Rizek, do “SporTV”, na última terça-feira, 5. Segundo o apresentador, o proprietário da SAF do Glorioso “acredita em manipulação de resultados”.
“Ele (John Textor) vai para o ataque. Ele está sendo processado pela CBF por dizer que há corrupção, mas ele vai dobrar a aposta. O relatório da Good Game! não fala só do Brasileirão deste ano, fala do ano passado também. Ele vai dobrar a aposta. Ele vai levar esse relatório, que ele, Textor, acha que é robusto, apontando muitos erros de arbitragem. Ele não vai frear. O Textor acredita que há manipulação de resultados no Brasil, que os resultados estão estranhos”, afirmou o jornalista.
"O relatório aponta muitos erros a favor do Palmeiras e ele [Textor] não vai baixar a bola, ele vai pro ataque. Inclusive na Justiça Comum, com esse relatório".
— Irlan Simões 🏴 (@IrlanSimoes) December 5, 2023
- André Rizek, no Seleção Sportv. https://t.co/DmIvmS5SFGpic.twitter.com/u9ffJCLKkA
“Eu (André Rizek) li o relatório inteiro. Vários dos lances que apontam como “erro claro”, foram tratados como acertos pelos comentaristas de arbitragem. Vários comportamentos que a empresa deu como “estranhos”, não vimos nada demais. É um relatório de uma empresa contratada por ele, que já presta serviços no Lyon, e ele vai levar esse relatório para a Justiça Comum”, concluiu Rizek.
No fim de novembro, o empresário compartilhou uma série de documentos e se posicionou através de um extenso texto, explicando o uso da palavra corrupção, afirmando que “a integridade do Campeonato Brasileiro foi corrompida”. Textor usa isso em sua defesa no STJD. A insatisfação do dono do clube carioca com a arbitragem também já havia vindo a público através de Thairo Arruda, CEO do Botafogo, que confirmou que o norte-americano fará uma denúncia no Ministério Público do Brasil.