A defesa de Daniel Alves questionou, durante o recurso que fez na última segunda-feira, 30, a versão da vítima sobre o caso de estupro na boate Sutton, em Barcelona
A defesa de Daniel Alves, comandada pelo advogado Cristóbal Martell, colocou em dúvida a versão da vítima sobre o caso de agressão sexual. O lateral está na cadeia desde o último dia 20 de janeiro e viu os seus representantes entrarem com um recurso para tentar uma liberdade provisória do jogador. Por sinal, os profissionais analisaram sete horas de imagem para montar a defesa ao atleta de 39 anos.
De acordo com informações do "La Vanguardia", a defesa de Daniel Alves questionou algumas versões da vítima e se baseia nas imagens da boate Sutton para tentar convencer a Justiça espanhola de que o atleta não é culpa no caso de agressão sexual. Ou seja, desta forma, os representantes do ex-lateral da Seleção Brasileira estão convictos de que o depoimento da vítima não coincide com o que as imagens demonstraram.
Ainda segundo a publicação do jornal espanhol, os advogados de Daniel Alves estão confiantes na possibilidade de garantir uma liberdade provisória ao atleta, pois nas imagens é possível ver que a vítima demorou cerca de dois minutos para encontrar o jogador no banheiro. Além disso, a mulher teria entrado no banheiro e aberto a porta sem a ajuda do lateral.
As informações que foram reveladas pelos jornais espanhóis sobre o depoimento da vítima dão conta de que ela teria afirmado que enquanto dançavam juntos, Daniel Alves teria colocado a sua mão nas genitálias dele e de maneira brusca. Além disso, a vítima afirmou que o jogador pediu para seguir ele e que ela teria se dado conta de que estava no banheiro. No local, o atleta teria cometido a agressão sexual.
Em declaração recente para o "Uol", a advogada da vítima de Daniel Alves revelou que o atleta teria ejaculado e praticado ato sexual de maneira violenta com a jovem de 23 anos. Além disso, o jogador teria feito tudo isso sem a utilização de preservativo.