Raposa e jogador chegaram a fazer dois combinados que não foram honrados por parte da diretoria Celeste
Izabella Macedo Publicado em 25/04/2020, às 14h52
Ao que parece, a crise instaurada no Cruzeiro está longe de chegar ao fim. Além dos problemas financeiros, recentemente o clube está tendo que lidar com problemas também no âmbito jurídico.
Ações trabalhistas movidas por jogadores e ex-atletas do clube Celeste tem sido frequentes graças a administração turbulenta que resultou no rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro.
Desta vez, a ação que corre desde julho de 2019, movida pelo volante Charles, resultou no pagamento de R$ 610.800,84 por parte da Raposa.
Na decisão judicial, Charles e o Cruzeiro firmaram dois acordos que acabaram não sendo cumpridos pelos dirigentes Celestes. De acordo com o site Globo Esporte, o Cruzeiro ofereceu um bem como forma de imóvel como garantia da dívida, mas tal opção foi rejeitada por Charles através de seu advogado.
Em dezembro de 2019, foi juntada a petição na vara trabalhista protocolando o descumprimento de um acordo por parte do clube.
Na última sexta-feira, 24, o juiz Alexandre Reis de Barros publicou a "execução provisória" determinando que o Cruzeiro pague R$ 610 mil, com a seguinte decisão:
"Comprovar o pagamento do débito ou a garantia da execução no prazo legal de 48 horas (...), sob as consequências legais cabíveis, incluindo bloqueio judicial em nome do(s) responsável(eis) legal(is) e oportuna inclusão do(s) nome(s) do(s) devedor(s) no cadastro do Banco Nacional de Devedores Trabalhistas - BNDT (artigo 883 da CLT)".
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