O time que foi rebaixado para a segunda divisão está com várias dívidas
Isabelly Cristaldo Publicado em 27/02/2020, às 11h45
Que fase hein!
O Cruzeiro foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro e já acumula 10 processos trabalhistas em 2020!
Sem cumprir as obrigações contratuais com os funcionários, o clube vê o número de ações aumentar. Desde dezembro, o time tem dez causas trabalhistas relacionadas a integrantes do futebol profissional e o valor pedido nas causas passam os R$ 116 milhões.
Esse valor exorbitante são somente o que são pedindo nas ações, o Cruzeiro ainda não foi condenado a pagar nenhum valor e negociações podem ser feitas.
O primeiro processo é de Thiago Neves, que após a queda do clube, em dezembro de 2019, pede R$ 16,4 milhões. Logo na primeira audiência, o jogador fechou um acordo e conseguiu a liberação dos direitos federativos para buscar um novo clube.
A discussão das cobranças trabalhistas, no entanto, prossegue, com nova audiência marcada para março.
Outros processos também chegaram, casos de David, Éderson e Fabrício Bruno. Os três também fez uma composição com o Cruzeiro. Mas, optaram pelo arquivamento dos processos. O ato também adotado por Nelson Simões e Fábio Moreno, ex-integrantes das comissões técnicas de Rogério Ceni e Abel Braga, respectivamente.
O goleiro Rafael cobrava, além da rescisão contratual, um valor que passa da casa dos R$ 9 milhões. Em uma audiência que durou aproximadamente duas horas, o goleiro e o clube se entenderam. O contrato foi rescindido e houve um acerto financeiro.
Um dos processos mais impactantes é a do atacante Fred. O jogador e o clube tentaram chegar a um acordo amigável para o pagamentos de atrasados e a rescisão contratual. Mas não houve sucesso e Fred decidiu entrar com uma ação judicial o Cruzeiro. Os pedidos passam dos R$ 75 milhões.
