Coronavírus: Entenda porquê o futebol brasileiro ainda não anunciou as medidas contra a pandemia

Em todas as partes do mundo, os eventos esportivos ou foram adiados ou cancelados devido ao surto de coronavírus. Apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) já ter declarado uma pandemia, o Brasil ainda não tomou as ações drásticas como os demais.

Na Europa e também na Argentina, Paraguai, Equador e Chile, as partidas que resistiram serão realizadas com portões fechados para evitar aglomeração das pessoas dentro dos estádios. A Copa Libertadores, organizada pela Conmebol, estará suspensa a partir da próxima semana.

A mesma entidade, enviou um ofício à Fifa pedindo o adiamento do início das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2022, no Qatar. O entendimento foi que seria impossível garantir uma logística adequada para a apresentação das equipes nacionais, que recebem atletas com atuação nos mais diversos clubes do mundo.

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Por enquanto, de acordo com o site Yahoo, a CBF diz manter contato direto com o Ministério da Saúde para avaliar a situação e até o momento não anunciou mudanças ou diretrizes para o futebol nacional.

Na América do Sul, o Brasil é o país com o maior número de casos do novo coronavírus. Até o último balanço, divulgado na tarde desta quinta-feira, 12, 77 casos foram confirmados. O estado de São Paulo é o mais afetado, com 42.

Para as competições locais, o calendário também segue inalterado. A Federação Paulista de Futebol (FPF), por exemplo, afirma que por enquanto, nenhum procedimento será modificado.

"A FPF enviou aos clubes recomendações de prevenção ao novo coronavírus, solicitando inclusive que casos de suspeita da doença sejam comunicados ao Ministério da Saúde, mas também à FPF, para que outras medidas preventivas sejam tomadas", disse a entidade através de nota.

O coronavírus também afetou outros esportes além do futebol. A principal liga de basquete do Brasil, a NBB e a de vôlei, Superliga, não apresentam nenhum tipo de protocolo específico e nem adiamento ou cancelamento de jogos.

Em nota, a Confederação Brasileira de Vôlei, responsável pela Superliga, explicou as medidas atuais.

"A CBV está atenta a tudo que vem acontecendo no cenário e certamente vai acatar as orientações e recomendações dos órgãos responsáveis. Caso receba qualquer recomendação quanto a portões fechados ou paralisação do campeonato, os clubes serão convocados para uma reunião extraordinária, para as devidas orientações", falou.

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