Maren Mjelde, que defende a Noruega na Copa do Mundo 2023, abriu o jogo a respeito do tiroteio ocorrido em Auckland, a quatro quilômetros do estádio Eden Park
Em relato ao “Herald”, a capitã da Noruega na Copa do Mundo 2023, Maren Mjelde, falou sobre o tiroteio ocorrido em Auckland que deixou, pelo menos, duas pessoas mortas. O ataque se passou a quatro quilômetros do estádio Eden Park, palco da disputa com a Nova Zelândia, que marcou a estreia da competição.
“Todas as jogadoras provavelmente acordaram rapidamente quando o helicóptero pairou do lado de fora da janela do hotel e um grande número de veículos de emergência chegou”, explicou Mjelde. “Nos sentimos seguras o tempo todo. A Fifa tem um bom sistema de segurança no hotel e temos nosso próprio segurança com a gente”.
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Apesar do susto, a jogadora havia pontuado que estava tranquila para o primeiro duelo de sua seleção. “Estamos calmas e nos preparando normalmente para o jogo contra a Nova Zelândia”, destacou. A equipe anfitriã, no entanto, levou a melhor na partida, com o placar de 1 a 0, marcado pelo gol de Hannah Wilkinson.
A Quay Street, uma das principais ruas do centro econômico de Auckland, foi fechada pelas autoridades locais. “O que aconteceu é compreensivelmente alarmante e estamos assegurando ao público que este incidente foi contido e é um incidente isolado. Também podemos informar que isso não é um risco à segurança nacional”, afirmou a polícia da Nova Zelândia. O autor dos disparos, que utilizava tornozeleira eletrônica, também morreu, aos 24 anos.
A Nova Zelândia venceu a Noruega por 1 a 0 nesta quinta-feira, 20, em duelo válido pela primeira rodada do Grupo A da Copa do Mundo Feminina. No estádio Eden Park, em Auckland, a seleção neozelandesa contou com o apoio de sua torcida para confirmar o primeiro triunfo na história dos Mundiais em 16 jogos. O duelo bateu o recorde de público da história do país da Oceania: 42,137 mil pessoas foram ao estádio; saiba mais sobre o confronto.