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Futebol / CONDENADO

Ministério da Justiça italiana bate o martelo em extradição de Robinho

Condenado por violência sexual, Robinho poderá ser extraditado após solicitação do Ministério da Justiça na Itália; jogador foi sentenciado a nove anos de prisão

Redação Publicado em 04/10/2022, às 11h47 - Atualizado às 11h55

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Imagem Ministério da Justiça italiana bate o martelo em extradição de Robinho

O pedido de extradição do jogador Robinho, condenado por violência sexual, foi encaminhado pelo Ministério da Justiça da Itália ao Brasil, de acordo com a agência do país europeu, Ansa. Embora a solicitação tenha sido feita pelo Ministério Públicoem fevereiro deste ano, agora foi oficializada e está nas mãos das autoridades brasileiras.

Robinho foi sentenciado a nove anos de prisão por um crime cometido em 2013 na “Sio Café”, famosa boate italiana, onde abusou sexualmente de uma mulher albanesa, juntamente a Ricardo Falco e mais quatro brasileiros. O estupro coletivo foi identificado por meio de gravações telefônicas que também indicavam a consciência do atleta em relação ao estado vulnerável da vítima.

Apesar das medidas tomadas diante do caso, o Brasil não permite a extradição de seus jogadores. No entanto, é possível que Robinho seja preso caso deixe o país sul-americano em com destino a outros Estados-nações no mundo. A vítima do crime, que havia pedido para não ser identificada, estava embriagada. Além da sentença, o atleta deverá pagar uma indenização de 60 mil euros (correspondentes, atualmente, ao valor de R$ 372 mil).

JULGAMENTO DO CASO

Na audiência realizada em solo italiano, Robinho não compareceu e permaneceu no Brasil. De acordo com as informações publicadas pelo site “GE”, o atacante se comunicou a todo momento com seus advogados por meio de um grupo de mensagens. A vítima esteve presente no tribunal durante todo o julgamento.

Robinho, ex-Santos
Robinho, ex-Santos (Créditos: Ivan Storti/Santos FC/Flickr)

À época, em janeiro deste ano, o recurso de Robinho consistia em um dossiê sobre certas condutas da vítima. Incomodado com a estratégia, o presidente da audiência na Corte de Cassação, Luca Ramacci, afirmou que o assunto não deveria fazer parte da discussão. Assim, a tentativa da defesa do jogador acabou indo por água abaixo.