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Futebol / DESABAFO!

Avó de vítima do Incêndio no Ninho acerta acordo com o Flamengo e dispara contra famílias: “Só criticar é fácil”

A senhora ainda classificou o ocorrido como uma fatalidade

Pedro Ungheria Publicado em 07/02/2020, às 08h05

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Tragédia completou um ano e segue com muitos pontos em aberto! - GettyImages
Tragédia completou um ano e segue com muitos pontos em aberto! - GettyImages

De acordo com informações publicadas pelo Portal Extra, a avó de Vitor Isaías, uma das vítimas da tragédia no Ninho do Urubu, pronunciou-se após firmar um acordo com o Flamengo. Após quase um ano de espera e agonia, a senhora aceitou a proposta do clube rubro-negro, que despôs de um valor de R$1,2 milhão e uma quantia classificada como uma pensão mensal.

Em tons de desabafo, Dona Jô revelou que encontrou no acordo uma forma de colocar um ponto final em sua agonia. Com isso, optou em realizar os sonhos que o garoto, que completaria 16 anos em 2020, sempre teve como prioridade, desde que passou a se aventurar no mundo futebolístico.

“Eu estou em paz. Antes dizia pra todo mundo que eu não era feliz, mas o sonho dele foi realizado para mim. Morava de aluguel, e em outubro comprei minha casa e meu carro. A minha vida vai continuar, apesar de eu achar que não, pois pensava em me destruir”, disse ela.

Durante o bate-papo, Josete chegou a dissertar sobre a forma com que lida com o clube, justamente pelo fato de que precisou sair de Florianópolis para firmar o acordo com a diretoria do time carioca.

“Desde o primeiro dia fui muito bem tratada, não posso reclamar. Houve crítica sobre uma homenagem, procurar e ligar, saber da família, mas sei que é muita coisa. Se abrir a porta para um o outro vai querer também. Eles tem vontade de fazer muita coisa, mas tem muito pai que não aceita. Só criticar é fácil”, pontuou.

Após disparar contra os críticos e sair em defesa do Flamengo, a avó de Vitor ainda classificou o incêndio como uma fatalidade. Em seu ponto de vista, a carreira dos garotos estava em processo de construção, por isso, não se pode ser tão radical como algumas famílias estão sendo.

“As pessoas querem muito, mas não sabemos se os meninos iam continuar a carreira. Foi uma fatalidade. Quando fiz o acordo na mesa, chorando, pensei que íamos esperar anos para nossos filhos darem algo pra nós”, finalizou.