Primeiro Athletico x Coritiba do ano terminou em briga de jogadores na Arena da Baixada; árbitro do clássico relatou em súmula pancadaria no gramado
Redação Publicado em 06/02/2023, às 12h24
A súmula do clássico entre Athletico e Coritiba foi divulgada na manhã desta segunda-feira, 6, pela Federação Paranaense de Futebol (FPF). O confronto disputado no último domingo, na Arena da Baixada, acabou antes do previsto por conta de uma briga generalizada entre os jogadores dos dois times.
No documento apresentado pela entidade, o árbitro José Mendonça Da Silva Junior relatou a confusão em campo, com pancadaria, nove expulsões e invasão de torcedores. Foram distribuídos cartões vermelhos para nove jogadores do Athletico e quatro do Coritiba.
“Informo que suspendi a partida após consultar o chefe do policiamento e este me informar que não havia garantia de segurança para a continuidade. Capitão da Polícia Militar do Estado do Paraná, Sr. Erlinton José Medeiros de Barros (Capitão Barros). Comunico ainda que utilizei as imagens da transmissão para identificar os infratores”, afirmou o árbitro.
O clássico terminou empatado em 1 a 1 e antes do previsto, pois a confusão dentro de campo foi acima de qualquer limite. Agressão, invasão de campo, torcedor preso, e António Oliveiraindignado na sua entrevista coletiva depois do Atletiba. O técnico do Coxa pediu uma punição severa aos envolvidos.
Sou o primeiro a reprovar este tipo de atitude. Nada justifica este comportamento. Tem que ser banido do futebol esse comportamento. Tem que ter rivalidade, sim, mas de forma sadia, que possamos viver a emoção do jogo com respeito. A minha reprovação clara por tudo que aconteceu", desabafou.
Segundo António Oliveira, a briga entre jogadores de Athletico-PR e Coritiba não tem explicação e precisa ter uma resolução: "Como amante do futebol, a gente não merecia que um jogo de grande qualidade, com grandes jogadores, terminasse desta forma. A minha competência, enquanto um agente esportivo, é educar. Eu, às vezes, não sou o melhor exemplo, apesar de nunca ter faltado com respeito. Não tem justificativa para atos bárbaros".
