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Futebol / EITA!

Árbitro de Libertadores revela como times tentam “comprar” os juízes

Em entrevista à TV uruguaia, Andrés Cunha, árbitro da final da Libertadores de 2018, revelou como os times tentam “comprar” a arbitragem antes de jogos importantes

Árbitro de Libertadores revela como times tentam “comprar” os juízes - Getty Images
Árbitro de Libertadores revela como times tentam “comprar” os juízes - Getty Images

Em depoimento a ‘Esdrújula TV’, Andrés Cunha, ex-árbitro de campo e um dos principais nomes a frente do VAR no futebol sul-americano, fez fortes revelações sobre esquemas propostos pelos clubes. Principalmente antes de jogos decisivos, o profissional confirmou que algumas equipes tentam “comprar” a arbitragem e ainda revelou como isso acontece.

Segundo o ex-árbitro, sua experiência é restrita pois apenas ouviu falar sobre casos dessa magnitude, mas confessa que já foi convidado para algo parecido, mas declinou. “Escutar [relatos], escutei sempre, porque é algo que se comenta. Nunca fiz isso [aceitar conversar], na verdade. Para não viver isso, você tem que tomar precauções: não atender telefones desconhecidos”, disse Cunha.

Árbitro de Copa do Mundo em 2018, mesmo ano em que apitou a final da Libertadores, disputada entre River Plate e Boca Juniors, Andrés Cunha sempre foi um nome muito comentado entre os profissionais de arbitragem. Dessa forma, ele disse que tinha que tomar cuidado com alguns contatos, que, a princípio, pareciam normais, mas tinham outros interesses.

“Dizem: 'Sou tal pessoa, gostaria de tomar um café com você para conversar'. Sim [aconteceu com Andrés Cunha], mas jamais aceitei. Boa parte [dos casos] se dá antes de partidas importantes. De repente, falam: 'Sou jornalista de outro país, quero tomar um café para falar com você'”, comentou o árbitro de vídeo.

Andrés Cunha durante a final da Libertadores de 2018 (Crédito: Getty Images)
Andrés Cunha durante a final da Libertadores de 2018 (Crédito: Getty Images)

Após uma carreira sólida no meio da arbitragem, o uruguaio deixou de apitar nos gramados em 2022, pois completou 45 anos e não poderia mais ser um árbitro Fifa. Sendo assim, ele optou por continuar na área, mas operando na parte externa das partidas, na cabine do VAR. Na função, Cunha segue como um dos mais renomados do meio.