Presidente do Corinthians no momento do rebaixamento, em 2007, Andrés Sanchez respondeu às críticas do ex-técnico do clube, em entrevista
A entrevista do ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, à "TV Gazeta" rendeu muitos assuntos polêmicos, e um deles foi a fala de Nelsinho Baptista sobre o corintiano. Há algumas semanas, o técnico do rebaixamento do Timão criticou o antigo mandatário, em entrevista à "ESPN" por não ter feito nada para evitar a queda do clube.
"Tem os fatos atrás da cortina. Nós ficamos sozinhos, o departamento de futebol ficou sozinho nesses 11 jogos do Corinthians. Nós não tínhamos presidente, nós não tínhamos diretor. Como vamos ganhar? O Andrés não fez p**** nenhuma. Abraçou o braço e esperou o time cair. Mesmo assim, por um ponto a gente não cairia", afirmou Nelsinho.
Sem falar sobre o assunto desde então, Andrés fez questão de explicar que entrou no cargo pouco tempo antes do campeonato acabar, já que o clube viu Alberto Dualib renunciar: "Não sou jogador nem treinador, pô. Ele estava lá há 11 jogos, eu cheguei e faltavam seis partidas. Realmente, não fiz p**** nenhuma, a primeira coisa que tinha que fazer era ter mandado ele embora. Ele não foi contratado por mim, ficou um vácuo com a saída do Alberto, quem contratou ele foi o (Antoine) Gebrã. Como presidente, fiz o que pude".
O corintiano ainda seguiu contando sua versão: "Ele estava lá há 11 jogos, só ver o que ele fez nesse período, os atletas que ele escalava e não escalava... Fico triste com o Nelsinho, quando caímos eu assumi tudo, ninguém criticava ele. Ele estava contente com o diretor que contratou ele, não tinha presidente na época, tinha um vácuo. O Gebrã o contratou, e o Gebrã seguiu como diretor. Como ele fala que não tinha diretor? Ele foi muito infeliz, fico triste por ele, mas quem caiu o Corinthians foi o treinador que foi incompetente de não ganhar o ponto que ele falou".
Vivendo seus primeiros momentos como presidente, Andrés realizou seu mandato-tampão até 2009, quando voltou a se eleger e ficar no cargo até 2011. Logo após sua saída do clube chegou a trabalhar na CBF como diretor de seleções, ainda passou pelo cargo de deputado federal, até que em 2019 voltou à presidência do Timão, ficando até 2021.
