Etapa da Fórmula 1 inaugurou algumas modificações importantes na pista para promover mais segurança aos pilotos na etapa deste ano, mas seu futuro é incerto
Redação Publicado em 24/08/2022, às 09h57
A Fórmula 1 pode acabar vendo a mais recente corrida no GP da Bélgica como a última. Acontece que mesmo depois do investimento de 80 milhões de euros, cerca de R$ 450 milhões, em melhorias na pista, que serão inauguradas na prova deste domingo, 28, a etapa pode acabar tendo que se despedir por questões contratuais ainda que tenha feito a reforma como resposta.
Isso aconteceu por conta das críticas que o autódromo recebeu por conta do sistema de escoamento, áreas de escape e barreiras do Circuito de Spa-Francorchamps, que acabaram sendo potencializadas depois da "não-corrida" do GP da Bélgica de 2021 da Fórmula 1. As obras contaram com o recapeamento da pista, que não era feito há 20 anos.
Esse processo promete deixar a área de corrida ainda mais rápida. Ainda foram feitas a substituição das áreas de escape asfaltadas pela caixa de brita, a realocação das barreiras de proteção para aumentar essas áreas e a ampliação dos pontos de escoamento. Já a mítica curva Eau Rouge não foi mexida, mas também contou com um novo formato de barreira.
Spa-Francorchamps está presente no calendário da Fórmula 1 desde 1950, ficando de fora somente 16 vezes nos últimos 72 anos e totalizando 52 aparições. Apesar disso, ela se junta à Paul-Ricard, do GP da França, Montecarlo, em Mônaco, Spielberg, na Áustria, e o Autódromo Hermanos Rodríguez, no México, na lista de circuitos que o contrato termina em 2022.
Como ainda não há uma sinalização concreta para a renovação desses vínculos, não se sabe como vai ficar a situação dos circuitos depois da data firmada. Vale lembrar, inclusive, que rumores sobre o calendário de 2023 colocaram o Circuito de Kyalami, na África do Sul, como um potencial substituto para o GP da Bélgica.
How did Checo save this one?! 😱👏#BelgianGP#F1pic.twitter.com/I79MogXvNo
— Formula 1 (@F1) August 24, 2022
Além disso, ainda especula-se sobre o retorno da China, que ficou ausente desde 2020 por conta da pandemia de coronavírus, e do Catar, que está fora em 2022 por sediar a Copa do Mundo de futebol. Ao que parece, a intenção da Fórmula 1 é de manter em seu calendário somente as provas que sejam mais rentáveis, ainda que alguns circuitos sejam bastante tradicionais.
