Comandante da Mercedes na F1, Toto Wolff quebrou o silêncio sobre o W14 e os ‘sinais promissores’ para o carro no resto do ano; equipe alemã não animou nas primeiras corridas
Redação Publicado em 29/03/2023, às 11h33
Toto Wolff, chefe da Mercedes na F1, abriu o jogo sobre o W14 e as notícias animadoras para o carro vindas direto da fábrica. A fala do dirigente chega após um início de temporada morno, que repete o padrão de 2022, quando a equipe conquistou apenas uma vitória, no GP de São Paulo (na ocasião, George Russell esteve no topo do pódio e Lewis Hamilton completou a dobradinha).
“O progresso que vimos na Arábia Saudita foi encorajador. Maximizamos o pacote que tínhamos e marcamos alguns pontos consistentes”, analisou Wolff. “Mais importante, continuamos a aprender e entender mais sobre o W14 e nossa direção de desenvolvimento. Todos na base têm trabalhado arduamente para transformar esses aprendizados em desempenho”.
O austríaco ainda completou: “Os sinais que estamos vendo na fábrica são promissores. Temos que ir passo a passo, porém, e não vamos nos empolgar até vermos o desempenho traduzido em tempo de volta na pista”. Wolff ainda admitiu que a distância para a rival Red Bull Racing é considerável e que outros adversários podem acirrar ainda mais a competitividade para manter a disputa pelo campeonato viva.
“A ordem competitiva atrás da Red Bull é apertada, com pequenas margens tendo um grande efeito nos pontos marcados. Resta uma lacuna significativa na frente e é isso que estamos interessados em fechar”, completou o dirigente. A Fórmula 1 retorna no próximo domingo, 2, no circuito de Albert Park, com o GP da Austrália.
Após o GP da Árabia Saudita, onde a RBR conseguiu uma diferença de 25s até 31s da Mercedes, Hamilton não escondeu que ficou impressionado com a velocidade dos rivais. De acordo com ele, numa oportunidade em que as duas escuderias disputaram posição, o piloto inglês ressaltou que não se deu ao trabalho de tentar segurar o rival, visto que o adversário está muito na frente neste momento da temporada.
"É o carro de F1 mais rápido que ele já vi. Nem me dei ao trabalho de defender, a diferença entre os dois era enorme", destacou Hamilton. "Ele passou por mim com muita velocidade (...) Acho que quando éramos rápidos, não éramos tão rápidos. Fomos rápidos, mas não tão rápidos como este Red Bull".
