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Copa do Mundo / ESPECIAL - COPA

Christian Pulisic: o norte-americano influenciado pelo futebol inglês

Estrela da seleção dos Estados Unidos, Christian Pulisic teve influência dos pais e vivência na Inglaterra como os principais fatores para iniciar sua trajetória no futebol

Redação Publicado em 09/09/2022, às 13h00

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Christian Pulisic: o norte-americano influenciado pelo futebol inglês - GettyImages - SportBuzz
Christian Pulisic: o norte-americano influenciado pelo futebol inglês - GettyImages - SportBuzz

A história de Christian Pulisic com o futebol começou antes mesmo de seu nascimento. Na década de 1980, seus pais, Mark e Kelley, se conheceram enquanto jogavam futebol pela Universidade George Mason, próxima do município de Fairfax, Virginia. O que o casal não imaginava é que seu filho se tornaria um astro de um gigante inglês.

Como preparação para a Copa do Mundo de 2022, o SportBuzz conta a história de Christian Pulisic, meio-campista estrela da Seleção dos Estados Unidos que faz sucesso no futebol europeu pelo Chelsea. O jovem jogador de 23 anos nasceu em Hershey, Estados Unidos, no dia 18 de setembro de 1998. 

Mark, que mais tarde se tornaria um jogador de futsal profissional antes de ingressar na carreira de treinador, garantiu que o pequeno Christian nunca foi forçado pelos pais a ingressar no futebol. “Quase o empurramos para outras direções além do futebol”, disse em entrevista antiga ao site “Philly”. “Ele não foi forçado de forma alguma. Eu queria ter certeza de que ele estava tomando a decisão. As coisas não funcionam se você está forçando o treinamento em crianças”, completou.

 Mesmo sem pressão dos pais, Pulisic decidiu seguir os passos da família. E a relação com a bola foi promissora. Em 2005, com apenas sete anos, se mudou para a Inglaterra quando sua mãe foi contemplada com uma bolsa para um intercâmbio em Tackley, a 13km de Oxford. Neste período, Mark fez um curso para obter a licença A da UEFA para técnicos e Christian ingressou no Brackley Town, clube local.

Em entrevista antiga ao “The Daily Mail”, ele afirmou que a passagem pela Inglaterra foi significativa para escolher o futebol. “Muitas pessoas não percebem, mas isso realmente trouxe minha paixão pelo jogo”, disse. “Comecei a gostar tanto e disse: 'Uau. Estou muito bem! Acho que posso fazer algo com isso”, acrescentou.

De volta aos EUA após um ano, Pulisic retornou ao seu país com a certeza de que queria ser jogador de futebol. Então, iniciou de vez sua trajetória pelo Michigan Rush antes de partir para o PA Classics, clube da Academia de Desenvolvimento de Futebol dos EUA, onde vestiu a camisa por sete anos. Seu desempenho o colocou na seleção sub-15, e não desperdiçou a chance: 21 gols em 28 jogos em dois anos.

Christian Pulisic, estrela dos Estados Unidos
Christian Pulisic, estrela dos Estados Unidos (Crédito: GettyImages)

Destaque na base do futebol norte-americano, chamou a atenção do gigante alemão Borussia Dortmund. Em fevereiro de 2015, chegou ao auri-negro para fazer testes antes de ingressar no time profissional no ano seguinte. Em janeiro de 2016, com apenas 17 anos, fez sua estreia na Bundesliga ao substituir Adrian Ramos.

Um mês depois, disputou sua primeira partida em competições da UEFA, pela Liga Europa contra o Porto. Seu primeiro gol com a camisa do Dortmund saiu no confronto contra o Hamburgo, pelo Campeonato Alemão; o segundo veio na partida seguinte, no triunfo sobre o Stuttgart. Logo se tornou o quarto artilheiro mais jovem da história da Bundesliga.

Sua passagem pelo Borussia Dortmund se encerrou no início 2019, após 127 jogos e 19 gols, além de diversas partidas disputadas. Com contrato encerrado com o clube alemão, assinou com o Chelsea em janeiro daquele ano, quando foi comprado por 64 milhões de euros (R$ 284 milhões). À época, foi a terceira transferência mais cara da Bundesliga.

No futebol inglês, sua trajetória já é vitoriosa. Até aqui são 115 jogos e 25 gols marcados. Sob o comando do técnico Thomas Thuchel, foi campeão da Liga dos Campeões, do Mundial de Clubes da Fifa e da Supercopa da Uefa, todos em 2021. Com sua seleção não seria diferente: são 21 bolas na rede em 51 confrontos, incluindo o título da Liga das Nações da Concacaf em 2020.