Comitê Olímpico Internacional optou por adiar os Jogos Olímpicos por conta da pandemia de coronavírus
Izabella Macedo Publicado em 24/03/2020, às 18h32
Nesta terça-feira, 24, o Comitê Olímpico Internacional (COI), optou pelo adiamento das Olimpíadas de Tóquio, que seriam realizadas a partir do dia 24 de julho.
Nos últimos dias, o grupo estava sofrendo muita pressão interna e externa por conta do surto de coronavírus em todo o mundo, já que todas as competições foram adiadas como forma de prevenção para conter o avanço do vírus.
A nova data ainda não foi definida, no entanto, o que se sabe é que acontecerá em 2021.
Com a mudança de ano, a expectativa era que os Jogos se chamassem Tóquio 2021. Porém, esse não é o pensamento dos membros do Comitê, que optaram por manter o nome "antigo".
A alteração da data foi vista pelos atletas como uma oportunidade de rever todo o planejamento de treinos, seletivas e competições até que o dia chegue.
Em relação a grande quantidade de dinheiro investida no evento, as marcas esperavam um enorme retorno, dada a visibilidade dos Jogos Olímpicos. No entanto, com o adiamento, o objetivo agora é perder a menor quantidade de dinheiro possível com a mudança e o nome da competição se inclui nisso.
Uma das formas de perder menos dinheiro vista pelos organizadores é a opção de manter o nome dos jogos como Tóquio-2020 mesmo com a competição sendo realizada um ano depois.
Tal decisão é muito mais que uma referência temporal, já que a marca está sendo utilizada desde que o local foi escolhido para sediar o evento, em 2013.
José Colagrossi, diretor executivo do IBOPE Repucom, explicou tudo o que envolve uma mudança de nome.
"Tóquio-2020, como Rio-2016 é uma marca que é patenteada, licenciada, com muito dinheiro e vem sendo usado por patrocinadores e licenciados há anos. O 2020, embora representasse o ano que os jogos fossem organizados, é maior que a referência ao tempo. É licenciada com contratos de patrocínios, todos os produtos licenciados e a mídia todos fazem referência. A marca é vendida e não dá para que no meio mudem para 2021. O ano vai mudar, mas marca não pode muda", disse.
O diretor ainda afirma que os dirigentes entenderam que se o evento fosse realizado em meio a pandemia de coronavírus, teriam mais prejuízos do que se adiassem.
"No final, se fossem realizados em 2020, a marca perderia, os jogos perderíam, o prestígio seria arranhado. Teríamos competições sem países, por exemplo", contou.
Bruno Maia, CEO da Agência de Conteúdo 14, e especialista em negócios e novas tecnologias no esporte, reforçou a fala de Colagrossi.
"Temos a sinalização para a comunidade internacional de que o adiamento destes jogos, não altera os próximos, que vão manter seus ciclos olímpicos. Além de que seria impossível refazer todos os pontos de contato com marcas oficiais utilizadas por toda a comunidade internacional e com isso haveria um ambiente de ruído, com duas marcas circulando, o que geraria custos altos pois os obrigaria a se posicionar a respeito de como eles iriam sinalizar os jogos em seus produtos oficiais e todas as comunicações, levando muito do que já foi feito para o lixo", finalizou.
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