Presidente da Confederação de skate fala sobre possível racha - GettyImages
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Presidente da Confederação de Skate se pronuncia sobre possível racha entre os atletas: "Tem gente que se gosta e não se gosta"

Clima tenso entre os atletas do skate foi exposto depois da conquista da medalha de prata de Kelvin Hoefler

Redação Publicado em 29/07/2021, às 08h03

Nas Olimpíadas, o skate acabou ganhando o coração dos brasileiros com as atuações de Rayssa Leal, de 13 anos, e dona da medalha de prata, e de Kelvin Hoefler, que garantiu o segundo lugar, e se tornou o primeiro a vencer na modalidade olímpica.

No entanto, além da performance dos atletas na pista, o skate também ganhou os holofotes por conta de uma possível racha dentro da equipe brasileira. Tudo começou quando os atletas não se manifestaram depois da conquista da prata de Kelvin Hoefler.

Além disso, Kelvin Hoefler havia rompido relações com a CBSk (Confederação Brasileira de Skate), semanas antes de embarcar para a disputa no Japão. Já na concentração para o evento, ele e Pâmela Rosa acabaram se isolando do restante da equipe.

Diante disso, Leticia Bufoni foi a primeira a se pronunciar sobre essa distância entre os atletas, e mostrar que tinha alguma coisa que não ia bem dentro da equipe de skate do Brasil.

Em entrevista para a Folha de São Paulo, o presidente da CBSk, Eduardo Musa, admite que existem problemas internos, diz que há pessoas que se gostam e outras que não se gostam, mas que todos foram até o Japão sabendo exatamente qual era a situação e o papel de cada um.

"De jeito nenhum. A gente está num ambiente de competição. Óbvio que no nosso grupo tem pessoas que se gostam ou não se gostam. Se o problema tivesse acontecido na seleção, eu até poderia aceitar [a palavra] "racha", mas veio todo mundo sabendo o que ia acontecer. Não era um segredo. Eles se conhecem, cada um no seu canto, convivem, bom dia, boa tarde, boa noite e é isso que dá", contou antes de completar.

"Tudo bem. Todo mundo decolou sabendo disso, sem problema nenhum. Inclusive se não quiser falar comigo ou com a Tati, chefe de equipe, não tem problema. Temos um combinado: ir para o treino, fazer fisioterapia, recuperação. Fez isso, é um acordo profissional entre a gente. Se pudermos ter um ambiente melhor, lindo. Fico zero incomodado quando duas pessoas não se relacionam", concluiu.


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