Tite não endossa as palavras de Juninho Paulista, afirma jornalista

Depois de alguns meses sem nenhum representante da comissão técnica da Seleção Brasileira na última Copa do Mundo dar entrevistas, o então Coordenador da Seleção, Juninho Paulista falou. Em conversa com o "Globo Esporte", o ex-jogador afirmou que Gabriel Magalhães teria perdido espaço na equipe após pedir dispensa de uma convocação para ver o nascimento de sua filha, o que segundo André Rizek, não é a versão do técnico Tite.

"São escolhas. Eu passei por isso. Nasceu um filho meu, fiquei esperando na Inglaterra e no dia seguinte vim ao Brasil porque tinha machucado o meu joelho e precisava me recuperar o mais rápido possível. A minha esposa ficou lá 40 dias sozinha, com a ajuda de babá. Isso prejudicou? Na hora de pesar você vai colocar tudo na balança e é inevitável, você vai colocar tudo isso na balança. Vem o outro, joga e aí acontece de perder um pouco espaço", afirmou Juninho na oportunidade.

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O caso aconteceu em amistosos de junho de 2022, quando o Brasil enfrentou a Coreia do Sul e o Japão, e Gabriel pediu para ser desconvocado para acompanhar o nascimento de sua filha. De acordo com o jornalista já citado, o técnico Tite não concorda com a visão de Juninho, e esse não foi o motivo para a ausência do jogador na Copa do Mundo.

"O treinador não endossa as palavras (do Juninho). Ele conversou com o Gabriel, entendeu o assunto, mas não foi isso, na cabeça do Tite, pode ser na cabeça do Juninho, que tirou o Gabriel da Copa. O Tite foi à Europa analisar o Gabriel no Arsenal e entendeu que o zagueiro que ele gostaria de levar como primeira opção era o Lucas Veríssimo. Ele se contundiu, passou por cirurgia e não voltou bem a tempo da Copa. E aí o Tite entende que o Ibañez e o Bremer ultrapassaram tecnicamente o Gabriel e, por isso, essa é a versão do Tite, não foi para a Copa", colocou Rizek.

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Ainda na fala do jornalista, Tite segue sem pretender dar entrevistas para nenhum veículo de comunicação, por ainda estar muito mexido com a eliminação do Brasil no último Mundial. Sobre seu futuro, o futebol brasileiro está descartado a curto prazo, e o sonho da Europa ainda existe, mas está aberto a ouvir propostas de qualquer país do exterior.

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