Confesso, há algo que me deixa bastante preocupado e não quero deixar de reconhecer o enorme trabalho que Romero teve neste torneio
Gustavo Martínez - 442 Perfil Publicado em 06/10/2023, às 08h02 - Atualizado às 10h47
Sem dúvida, o ano de 2023 será muito lembrado por todos os torcedores do Boca Juniors, e os motivos são bastante lógicos. A equipe comandada por Jorge Almirón voltou a se destacar e conseguiu eliminar o impressionante Palmeiras de Abel Ferreira rumo à final da Libertadores.
Agora, o sonho fica muito maior. No dia 04 de novembro, no lendário estádio do Maracanã, os Xeneizes terão que demonstrar suas ambições de conquistar a tão esperada sétima coroa contra um Fluminense que também quer comemorar depois de muito tempo e que já provou ser um adversário que deve ser analisado cuidadosamente.
Confesso, há algo que me deixa bastante preocupado e não quero deixar de reconhecer o enorme trabalho que Sergio Romero teve neste torneio. Chiquito voltou à Argentina para fazer a diferença e realmente conseguiu. Neste cenário, o ex-Manchester United tornou-se a graça salvadora de uma equipe que ora convence e ora desilude.
Na mesma linha, considero que a equipe do Boca vive um antes e um depois. Durante a sua participação na competição, o Boca não conseguiu resultados brilhantes, ou melhor, resultados diferenciais em relação aos seus adversários. Além disso, foi difícil para ele jogar as fases finais. Como visitante, só conseguiu marcar três gols. Um dado bastante marcante.
Outro detalhe a acrescentar é que, em momentos anteriores à semifinal, o Nacional-URU e o Racing Club conseguiram complicar. Mas, na disputa de pênaltis, apareceu o goleiro, peça-chave responsável pela evolução na Libertadores. Romero virou prêmio para aquele aluno que está salvando o ano com justiça, porque ainda não demonstrou um nível de jogo atraente.
Uma ideia tática de um técnico que, em São Paulo, confirmou que é bastante difícil para ele liderar a equipe com mudanças surpreendentes. Na fase semifinal e contra um rival difícil como o Palmeiras, o elenco de Almirón mudou o jogo e conseguiu roubar os holofotes após o jogo de ida.
A situação se repetiu durante o primeiro tempo disputado no Allianz Parque, mas trinta minutos antes do final da partida em solo brasileiro, o pesadelo estava batendo à porta da equipe argentina, que mais uma vez deixou a responsabilidade para o goleiro. Minhas intenções nesse sentido não são extinguir a festa que a torcida do Boca realmente merece.
Pretendo apenas fazer um alerta totalmente necessário. É urgente que a equipe tenha consciência do estágio que conseguiu chegar para poder homenagear em campo aquelas equipes valentes que antes fizeram história. Isso deve ser feito o mais rápido possível e principalmente porque só há uma última partida onde não poderá cometer erros.
O Fluminense certamente não poupará a vida da equipe de Almirón. Contam com Germán Cano, um jogador muito perigoso e contundente, que fez outras equipes sofrerem com sua eficácia.
* Texto originalmente publicado no site 442 Perfil e traduzido para o SportBuzz.
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