Mário Bittencourt - Marcelo Gonçalves / Fluminense FC / Flickr
DISPAROU!

Presidente do Fluminense detona gramados sintéticos: “Preferem fazer…”

Mário Bittencourt, mandatário do Fluminense, manda indireta para o Botafogo, que é adepto do uso do gramado sintético no Estádio Nilton Santos

Redação Publicado em 30/01/2024, às 16h01

Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, aproveitou para voltar a se posicionar contra o uso de gramados sintéticos no futebol brasileiro. Durante uma entrevista coletiva nesta terça-feira, 30, o mandatário do clube das Laranjeiras criticou quem afirma que este tipo de campo diminuiu os custos, mandando indireta para o Botafogo, que recebeu alguns shows no Estádio Nilton Santos em meio à queda de produção do elenco no Brasileirão 2023.

Além disso, o epicentro da discussão no momento é o Palmeiras, que anunciou que não atuará mais no Allianz Parque enquanto não houver uma manutenção do gramado sintético. O presidente do Tricolor Carioca é um crítico frequente deste tipo de piso. “Dizem que sintético diminui o custo. Mas, se você tem um clube de futebol e não consegue manter um campo de grama, você não pode ter um clube. Se não vira casa de show. Tem gente que prefere fazer cinco shows. E tudo bem. Mas eu prefiro ganhar títulos”, disparou Bittencourt.

Deve ser muito triste a vida de quem não apoia a ditadura de Mário Bittencourt. pic.twitter.com/yZqNilIudd

— Fluminense ao Contrário ✝️ (@esnenimulF2091) January 30, 2024

Na gestão de Mário, que ocupa a presidência do Fluminense desde o meio de 2019, o clube conquistou somente três títulos, sendo dois Campeonatos Cariocas e uma Copa Conmebol Libertadores. O mandatário ainda aproveitou para alfinetar o Glorioso, que tem um gramado em seu estádio e recebeu shows na reta final do Campeonato Brasileiro: “Tem time que estava na liderança do campeonato, tirou do gramado sintético para receber show, colocou em gramado natural e perdeu o jogo. O próprio técnico do Grêmio disse que, se fosse em gramado sintético, o Suárez não jogaria”, afirmou.

“O sintético muda o jogo. O jogador fica mais lento, porque a chuteira prende mais. O quique da bola é diferente. "Ah, mas é aprovado pela Fifa", mas não necessariamente é bom. Em 80% dos jogos, é gramado natural. Ele traz uma modificação. Vou discutir resultado esportivo. Todo clube que começa a jogar em gramado sintético, nos primeiros dois ou três anos, tem um resultado em casa muito diferente. Pode buscar aí. Porque existe uma dificuldade natural em jogar lá”, completou.

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