Veron é a promessa do Palmeiras - Cesar Greco / Ag Palmeiras
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Luxemburgo revela o porquê não utiliza Veron na equipe titular: "Quando a torcida me chamar de burro ele volta a jogar"

Apesar do jogador ter sido o melhor jogador da Copa do Mundo Sub-17, o treinador palmeirense ainda tem cautela em usá-lo

Isabelly Cristaldo Publicado em 15/06/2020, às 08h22

O atacante de apenas 17 anos, Gabriel Veron, é uma das maiores promessas do Palmeiras.

Apesar de ser eleito o melhor jogador da Copa do Mundo Sub-17 no ano passado, Luxemburgo não o tem usado com frequência no elenco principal do Alviverde.

Nesta temporada, ele foi titular em três partidas e entrou em outras quatro. Ainda não fez gol. Luxa explica os motivos pelos quais tem tido cautela em utilizar o jovem.

“Eu não quero colocar e me pedirem para tirar amanhã. Quero colocar quando eles puderem seguir. O Veron não estourou ainda, ele teve uma participação excelente na Seleção, mas no Palmeiras ele está começando a história dele. Temos de ter um pouquinho de calma, já que a história dele até agora foi na Seleção”, disse.

Na visão de Luxemburgo, seu ato serve também para proteger o jogador.

“Lançar quando o torcedor quer, pode se equivocar e perder um talento. Pode colocar e tirar, você vai sentindo. Até quando puder colocar e deixar. Depende de como sentir o ambiente. O Gabriel Veron, eu coloquei. Mas teve jogo que quando ele perdia duas, três bolas, começava uma culpa nele ali. Uma sequência errando, já iam ver o Veron diferente, eu falei "opa, deixa eu tirar". Aí comecei a colocar em jogos já entrando com o adversário cansado e ele usando a velocidade. É para preservar um talento como o Veron, que tem um futuro brilhante pela frente. Tem que ter calma com isso”, analisou o treinador.

Luxa ainda cita o exemplo de como fez com Neymar, pois na época em que treinou o Santos, em 2009, o atual atacante do Paris Saint-Germain tinha acabado de subir para o profissional.

“O dia que eu começar a sentir que a torcida está me chamando de burro porque eu não coloco o cara, está na hora dele começar a jogar. Quando cheguei no Santos, o Neymar tinha sido lançado pelo Dorival Junior, ele teve uma queda e começaram a falar que era só uma promessa. Eu chamei ele e o pai e falei pra fazermos um trabalho de ganhar massa muscular, chamei de filé de borboleta brincando, que eu ia colocar ele no banco, entrando 15 minutos, 20 minutos."

O treinador finalizou, relembrando a época com o Neymar:

“Daqui a pouco a torcida vai estar me chamando de burro. Quando ela me chamar de burro, ele volta a jogar e será titular. Foi o que aconteceu. A torcida começou a me chamar de burro, seu filho disso, filho daquilo, Neymar tem que jogar... Eu bati no ombro dele e disse "Não te falei? Agora vai lá jogar, meu filho",completou.


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