Futebol feminino ganha mais visibilidade após conquistar espaço nos games

Depois de quebrar recordes de audiência na Copa do Mundo 2023, que aconteceu na Austrália e na Nova Zelândia, o futebol feminino vem ganhando cada vez mais espaço. Neste dia 8 de março, é celebrado como o Dia Internacional da Mulher, com muito mais motivos para comemorar. A modalidade começou a ter um espaço valioso no mundo dos games, sendo ainda mais reconhecida entre os jovens.

Presente no Fifa desde 2015 com um modo separado, o futebol feminino conquistou de vez sua merecida relevância no EA Sports FC 24, que é a primeira edição em 30 anos sem o nome da entidade máxima do esporte. Agora, homens e mulheres dividem um mesmo modo dentro do jogo, o Ultimate Team, o mais popular da franquia. Não existe nenhum tipo de separação ou diferença na hora de jogar ou montar seus times.

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Uma das principais expoentes do novo hype sobre o futebol feminino é a lateral francesa Selma Bacha, de 23 anos de idade, que viu os números de suas redes sociais disparar depois de receber uma forte carta no game. A atleta do Lyon celebrou a mescla entre homens e mulheres no jogo. “Eles fizeram uma loucura. Porque, como mulher, como jogadora de futebol, isso é incrível, de verdade. Não tem diferença no jogo (entre homens e mulheres), estou muito feliz por ser assim “, afirmou, em entrevista ao portal “Ptit Delire”.

Em novembro, Bacha recebeu uma carta especial da Liga dos Campeões dentro do jogo, com ótimos atributos e um Estilo de Jogo+ (status que melhora uma qualidade específica) de cruzamento perfeito. Desde então, viralizou. De acordo com a plataforma “Futbin”, o card da lateral se tornou o quinto mais popular entre todos, sendo o mais querido entre todos os laterais disponíveis. Desta forma, a jogador chegou a bater 200 mil seguidores em seu perfil oficial no Instagram. “É importante ter esse hype, francamente, isso não me incomoda. O hype me traz algo porque estou no centro das atenções e sou reconhecido, então estou muito satisfeito”, comentou.

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“Sinceramente, estou jogando comigo mesma e é verdade que estou quente. Eu sou "roubada". [...] Honestamente, sou forte. Eu adoraria ser assim na vida real. Pessoas que pensavam que havia uma diferença entre meninas e meninos. Não há diferença, posso parar o Haaland no jogo. O mundo do futebol deveria seguir o exemplo do FC 24 com esta igualdade (entre homens e mulheres)”, completou Bacha.