Após carta divulgada pelos jogadores, Canadá precisou cancelar o amistoso contra o Panamá e teve que se pronunciar por meio de seu presidente
Redação Publicado em 06/06/2022, às 14h45
Depois de se classificar para a Copa do Mundo, o Canadá vive momentos de muita polêmica entre os atletas e os dirigentes da seleção. No último domingo, 05, a equipe chegou a ter um amistoso cancelado por conta de uma greve organizada pelos jogadores, que se recusaram a entrar em campo com algumas situações internas pendentes.
Em carta divulgada nas redes sociais, os atletas da seleção canadense pediram que os valores estipulados nos contratos de televisão e patrocínio sejam revistos. Além disso, os jogadores reclamaram bastante da quantia paga pelos dirigentes após a classificação para a Copa do Mundo, já que todos foram beneficiados com uma espécie de prêmio.
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No entanto, os valores ficaram longe do esperado. De acordo com a imprensa local, o Canadá recebeu algo em torno de R$ 43 milhões pela classificação à Copa do Mundo. Porém, os jogadores receberam apenas 10% da quantia citada e ficaram revoltados com a atitude dos dirigentes da seleção, que ficaram com a maioria da premiação.
Além disso, os jogadores do Canadá também pediram que as premiações sejam revistas entre homens e mulheres. Segundo eles, os valores não são equiparados na comparação das duas seleções. Para fechar a lista de exigências, os atletas pediram que os dirigentes ajudem na ida dos familiares para acompanhar a Copa do Mundo no Catar.
Canada Soccer's Men's National Team international match scheduled for Sunday 5 June at BC Place has been canceled. Additional details will be provided to all ticket purchasers. pic.twitter.com/jUnxTTpZe5
— Canada Soccer (@CanadaSoccerEN) June 5, 2022
“A Canada Soccer está comprometida com os princípios de justiça e equidade, e acreditamos que apresentamos uma proposta justa aos jogadores. Nós comparamos nossa oferta às de outras equipes pelo mundo. Sobre a questão da igualdade de gênero levantada, a Canada Soccer também está comprometida a oferecer as mesmas condições aos dois times”, respondeu Nick Bontis, presidente da federação, em coletiva.
“Mesmo que só tivéssemos as seleções masculina e feminina para administrar e nada mais, sem o futsal, sem as seleções de base dos dois gêneros, sem os programas de desenvolvimento para treinadores, sem programa de desenvolvimento de árbitros, sem campeonatos nacionais, mesmo assim não teríamos condições de pagar o que eles querem. É insustentável”, concluiu o dirigente.
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