Chefe da Mercedes considera a segunda posição uma derrota, enquanto pondera sobre o valor financeiro e vantagens no desenvolvimento técnico
Diogo Figueiredo, sob supervisão de Gabriella Vivere Publicado em 18/12/2023, às 16h33
Mercedes e Ferrari travaram uma intensa disputa pela segunda posição no Mundial de Construtores de Fórmula 1 em 2023, culminando no GP de Abu Dhabi. As Flechas de Prata superaram a escuderia de Maranello, liderando em pontos, mas o chefe da equipe alemã, Toto Wolff, destaca que o segundo lugar, embora traga benefícios financeiros, ainda é considerado uma derrota na temporada.
“É melhor ser segundo por causa do bônus em dinheiro, mas é melhor ser terceiro por causa do tempo no túnel de vento”, destacou o chefe da Mercedes.
A importância estratégica da segunda posição é destacada pelos ganhos financeiros, com a Mercedes recebendo uma fatia significativa, embora menor que a da Red Bull. No entanto, Wolff ressalta que o tempo adicional de desenvolvimento no túnel de vento é uma vantagem crucial.
“A Ferrari tem 7% [de tempo de desenvolvimento] a mais do que nós, e teríamos 14% a mais do que a Red Bull [na terceira colocação]. Mas você não pode ter tudo o que quer. No fim, você quer o bônus e também o tempo extra no túnel de vento”, explicou Toto Wolff.
Em uma escolha entre terminar em segundo sem vitórias ou em terceiro com uma vitória, Wolff afirma que: “As duas são perdedoras". Porém o chefe reconheceu a complexidade da decisão diante dos benefícios distintos.
A batalha pelo segundo lugar foi acirrada, com a Mercedes liderando por três pontos no encerramento da temporada. Apesar de não terem conquistado tantos pódios quanto a Ferrari, os alemães somaram 409 pontos, superando os 406 da equipe de Sainz e Leclerc. A Red Bull, com 860 pontos, consolidou sua dominância na temporada, vencendo 21 vezes e alcançando 30 pódios.
