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Quênia mantém supremacia na São Silvestre com vitórias dominantes

Timothy Kiplagat Rono e Catherine Reline, não encontraram dificuldades para conquistar títulos, e ampliam o jejum do Brasil na principal prova de rua

Julia Anastácio, sob supervisão de Gabriella Vivere Publicado em 02/01/2024, às 18h49

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Catherine Reline levou o bicampeonato na São Silvestre - Foto: Roberto Casimiro/FotoArena / Estadão
Catherine Reline levou o bicampeonato na São Silvestre - Foto: Roberto Casimiro/FotoArena / Estadão

O Quênia mais uma vez mostra sua força na 98ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, dominando tanto na categoria masculina quanto na feminina. Na prova masculina, Timothy Kiplagat Rono impôs um ritmo impressionante desde o início, não diminuindo a intensidade nem mesmo na desafiadora subida da Brigadeiro Luis Antônio, último trecho antes do retorno à Avenida Paulista.  


Com o tempo de 44min52, ele recebeu aplausos do público presente nas ruas da capital paulista. Emmanuel Bor (45min28s) e Reuben Longosiwa (45min44s), também do Quênia, completaram o pódio, ficando em segundo e terceiro lugares, respectivamente. O melhor brasileiro na prova foi Jonatas de Oliveira Cruz, que alcança a sexta posição e recebe uma premiação de R$ 10 mil. 


Na prova feminina, Catherine Reline, bicampeã da São Silvestre, iniciou a corrida com um ritmo forte. Apesar da tentativa de acompanhamento de Sheila Chelangat, do Quênia, e Wude Ayalew, da Etiópia, a atleta queniana abriu uma vantagem considerável e cruzou a linha de chegada com facilidade, registrando o tempo de 49min54. A compatriota Sheila Chelangat fica em segundo lugar, enquanto a etíope Wude Ayalew completou o pódio. A melhor brasileira na categoria feminina foi Felismina Cavela, que alcançou a sexta posição e também recebeu o prêmio de R$ 10 mil. 


O Brasil, por outro lado, viu seu jejum de vitórias na São Silvestre se estender. No feminino, a última vitória brasileira ocorreu em 2006, com Lucélia Peres, enquanto no masculino, Marilson Gomes dos Santos foi o último brasileiro a vencer em 2010. 


Ao longo do percurso de 15 quilômetros, que incluiu alguns dos principais pontos turísticos de São Paulo, aproximadamente 35 mil corredores participaram da prova. O clima ameno, com temperatura de 21 graus, contribuiu para o sucesso da corrida, que atraiu corredores anônimos e também entusiastas caracterizados como personagens como Chapolim Colorado, Homem-Aranha e Hulk


O histórico da São Silvestre destaca o queniano Paul Tergat como o maior vencedor masculino, com cinco títulos entre 1995 e 2000, e a portuguesa Rosa Mota como a maior vencedora feminina, com seis vitórias consecutivas de 1981 a 1986. 


A São Silvestre, idealizada pelo jornalista Cásper Libero em 1924, tornou-se uma tradição brasileira, atraindo corredores de todo o mundo para o icônico percurso que tem a Avenida Paulista como ponto de largada e chegada. 


A corrida, realizada anualmente na véspera do Ano Novo, tem sua origem vinculada a São Silvestre I, o 33º papa da história do Catolicismo, que instituiu o domingo como dia santo e faleceu em 31 de dezembro de 335. A data da corrida, portanto, marca o encerramento do ano com esporte, tradição e superação.