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Popularidade do skate aumenta a busca por novos espaços para a prática

João Florêncio Publicado em 11/09/2023, às 14h18

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Skate estreou nos Jogos de Tóquio - Divulgação/COI
Skate estreou nos Jogos de Tóquio - Divulgação/COI

Incluído nas Olimpíadas de Tóquio e, no Brasil, liderado pelos medalhistas Kelvin Hoefler, Pedro Barros e de Rayssa Leal, o skate reforçou sua popularidade entre os jovens que, hoje, não apenas buscam a modalidade como um passatempo, mas também com o sonho de competir nos principais palcos do mundo para poder viver do sonho de ser skatista profissional.

Esse boom foi notado pelo poder público e em algumas cidades foram instaladas ou reformadas pistas para a prática de skate, tanto park (praticado em bowls) quanto street (em espaços que simulam elementos das ruas). Mas ainda há muito a fazer.

Responsável por desapropriar a área que hoje está o Parque do Chuvisco, que possui uma moderna pista de skate, na capital paulista, o engenheiro civil Julio Cesar Peres Alves aponta que há muitas áreas subutilizadas que podem servir de palcos destinados à prática esportiva, incluindo o skate.

“Ao longo do desenvolvimento da cidade, o crescimento ocorreu em paralelo com as diretrizes de planejamento urbano. Apesar desse panorama, há atualmente muitos imóveis subutilizados passíveis de desapropriação para promover o bem-estar público e atender às necessidades da população. Esses espaços podem ser transformados em equipamentos públicos que ofereçam melhorias à qualidade de vida, contemplando áreas de saúde, lazer, educação e moradia. Especialmente nas regiões mais carentes, há oportunidades de criar espaços de recreação, o que também pode reduzir a necessidade de deslocamentos, contribuindo para a diminuição do congestionamento viário e da poluição ambiental.", destaca Júlio, que por mais de 10 anos foi gerente do núcleo de desapropriações de áreas públicas na Secretaria Municipal de Obras de São Paulo.

Julio é engenheiro civil
Julio Cesar Peres Alves - Foto: Arquivo Pessoal

O engenheiro, com pós-graduações em gerenciamento de empreendimentos, perícias de engenharia e avaliação de imóveis, também cita outro projeto importante para viabilizar a criação de outra área pública na capital paulista. Na fase inicial do Parque na Água Espraiada, ele participou ativamente na formulação das estratégias de ação

"Isso envolveu o gerenciamento das desapropriações, a definição de quais propriedades deveriam ter prioridade nas permissões de posse e as negociações com oficiais de justiça e proprietários. Tudo isso foi essencial para assegurar a liberação dos imóveis indispensáveis para viabilizar a implantação do parque.", explica.