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LFA anuncia calendário de eventos no Brasil em 2024

Primeira edição do evento norte-americano em solo brasileiro em 2024 será no dia 27 de janeiro, em Cajamar-SP

Leonardo Fabri Publicado em 22/12/2023, às 14h26

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Rafael Feijão é presidente do LFA na América do Sul - LFA Brasil
Rafael Feijão é presidente do LFA na América do Sul - LFA Brasil

Indo para o seu terceiro ano no Brasil, o LFA anunciou as primeiras edições em solo brasileiro em 2024. A temporada será aberta no dia 27 de janeiro, no município paulista de Cajamar, com o LFA 175. As lutas do card ainda serão anunciadas. Depois, os meses são março, maio e julho.

A primeira edição do LFA no Brasil foi em julho de 2021. De lá para cá, foram mais 12 eventos, seis deles somente em 2023. O LFA 154, que aconteceu em março deste ano, em Cajamar-SP, atingiu a audiência de 100 milhões de espectadores mundo afora, a maior de todos os 173 eventos da história da organização.

Presidente do LFA na América do Sul, Rafael Feijão destacou o progresso da companhia nesses quase dois anos e meio de atuação no Brasil.

"Se a gente fizer uma comparação do primeiro LFA no Brasil, para esse último, a gente evoluiu em todos os sentidos, desde a estrutura física, os equipamentos, até o tratamento dos atletas, a relação interpessoal entre staff e equipes. A gente vem evoluindo edição a edição, e isso eu credito ao Ed Soares, que não se limita apenas ao lucro, ele pega parte das receitas geradas e reinveste no evento", frisa.

"Isso permite que a gente tenha um orçamento para pagar bolsas justas aos atletas e dar a melhor estrutura possível. Hoje o lutador entra no LFA e sai com um guarda-roupas completo… camisa, short, agasalho e boné da Venum, óculos da Fuel. Tem um Volvo de meio milhão de reais indo buscá-lo no aeroporto. É o tratamento que as estrelas merecem, e as estrelas de um evento de luta são os lutadores", completa.

Para Feijão, que por muitos anos esteve do outro lado, o de atleta, os detalhes que, para muitos, podem parecer algo dispensável, fazem toda a diferença, especialmente na semana da luta.

"Em diversas parcerias que a gente poderia exigir dinheiro, a gente pede alimentos específicos para cada momento durante a semana do evento, sem sódio, só com carboidrato após a pesagem, para os atletas se recuperem do corte de peso da melhor maneira possível. Todo o cronograma do atleta quando chega ao LFA é exatamente igual ao do UFC, já para ele se ambientar", complementa Feijão.

A ambientação proposta pelo LFA tem como objetivo preparar os jovens lutadores para não sentirem um choque quando chegarem ao maior palco do MMA do mundo, o UFC. Isso porque, devido ao contraste, muitos acabam deslumbrados.

"O esporte evoluiu. Hoje não basta apenas lutar bem. O lutador se tornou um produto, precisa ser cuidado e precisa ainda mais do autocuidado. Por isso a gente no LFA se preocupa com os mínimos detalhes. A gente faz o que pode e sugere aos atletas o que depende deles, como, por exemplo, falar uma segunda língua, se alimentar de forma saudável etc. Isso tudo faz a diferença", reforça Feijão.