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Games servem de inspiração na carreira profissional, diz Lucas Malta

Estímulos provocados por jogos eletrônicos podem impactar reações no mundo real

Redação Publicado em 03/04/2023, às 22h51

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eSports arrastam milhões de entusiastas pelo mundo - Divulgação
eSports arrastam milhões de entusiastas pelo mundo - Divulgação

Em meio à discussão se eSports são esportes ou apenas entretenimento, embora os eventos competitivos movimentem fortunas anualmente, uma coisa é certa: os games vão muito além de diversão. Eles podem ser educativos e até inspiradores, ajudando a aliviar angústias, apresentando possibilidades de carreiras e até mesmo a melhorar o rendimento no ambiente de trabalho.

O empresário Lucas Malta comenta que, além do passatempo, para a carreira profissional os videogames podem ajudar em vários pontos essenciais, como resolver conflitos e analisar reações. Eles ainda estimulam a criatividade e ajudam a criar estratégias. Sobre essa última, Lucas pontua que, no mundo dos negócios, é necessária para conseguir bons resultados. Ele explica que, dependendo do jogo, a estratégia pode levar ao sucesso ou à derrota. No mundo profissional isso não se difere.

“Se você quer passar de fase em um jogo, deve ser estratégico e criar um plano mental para fazer isso. No relacionamento com o cliente não é diferente, e desafia da mesma forma. Você tem um produto, ou serviço, e quer oferecê-lo. Para conseguir fechar essa venda, é imprescindível estudar a melhor forma de convencer o cliente disso. Ou seja, ter uma estratégia”, comentou.

Cientistas do Imperial College, de Londres descobriram que, realmente, os games podem melhorar a inteligência, como a memória de trabalho, a compreensão, o pensamento e a capacidade de manter ativas as informações que são usadas para atividades cognitivas distintas. Já uma pesquisa da Universidade de Denver mostrou que as habilidades de jogadores de games são 14% maiores em comparação aos não jogadores. E tem mais: a retenção de informação também pode ser 9% maior. Diante disso, Lucas reforça que os jogos ainda são aliados da criatividade.

“Normalmente, antes de começar um jogo, as pessoas não dão muita atenção ao manual de instrução. Ou seja, elas aprendem por conta própria as regras, as jogadas e estudam os demais competidores. Outra coisa que posso citar como eficaz nos jogos é a ajuda com a concentração. Você já viu alguém tirar os olhos da tela antes do final da partida? Não tem como, porque se desviar a atenção, você perde. No trabalho acontece a mesma coisa: se não nos concentrarmos, ao final do dia não teremos concluído nossas demandas”, disse.

“Durante uma partida, para ter sucesso, às vezes preciso da ajuda de um ou mais jogadores. Nas minhas empresas, se eu fosse fazer tudo sozinho, não daria conta. Minha equipe é fundamental para ajudar nas demandas do dia. Isso ensina muito sobre o trabalho conjunto e colaboração. Nós temos a impressão de ser apenas uma distração, ou hobby. Mas, olhando de forma mais profunda, é sempre possível tirar algum aprendizado”, concluiu.