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Mais Esportes / Fórmula Truck

Em competição majoritariamente masculina, Bia Figueiredo se destaca na Fórmula Truck

Caminhoneira e digital influencer Ana Carolina Silva destaca importância da representatividade no esporte

Redação Publicado em 07/06/2023, às 16h20

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Pilota Bia Figueiredo - Divulgação/Copa Truck
Pilota Bia Figueiredo - Divulgação/Copa Truck

O último domingo foi marcado por uma acirrada no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Londrina (PR), durante as duas corridas da quarta etapa da Copa Truck. Repetindo o mesmo formato duplo do sábado, ambas as corridas de domingo auxiliaram na indecisão da classificação da temporada. Na categoria PRO, Beto Monteiro (VW/R9) e Roberval Andrade (Mercedes-Benz Actros / ASG) levaram a melhor.

O que tem despertado a atenção do público, é a disputa acirrada pela pilota Bia Figueiredo, parceira de Roberval Andrade defendendo o escudo da Mercedes-Benz Actros /ASG, em busca do pódio. Em Londrina, ela ficou em quarto lugar, e está cada vez mais próxima de aparecer no pódio. A caminhoneira e digital influencer Ana Carolina Silva explica como é importante ver uma mulher disputando em uma modalidade dominada por homens.

“A Fórmula Truck, assim como as estradas, sempre foram dominadas por homens. Porém, as mulheres sempre estiveram presentes, disputando um espaço e mostrando que não existe gênero na hora de mandar bem no volante. A Bia Figueiredo está dando trabalho para os homens, deixando claro que não se deve duvidar de uma mulher pilotando um caminhão”, conta.

Muito antes da Bia, outra mulher pioneira disputava cada centímetro de asfalto rodeada de homens ainda na década de noventa. Débora Rodrigues fez história e disputa a Fórmula Truck até os dias de hoje, além de ter sido repórter, por muitos anos, do programa Siga Bem Caminhoneiro.

Débora é filha de caminhoneiro, conhecia as dificuldades de quem atua nessa área e é absolutamente apaixonada por caminhões, assim como eu. Vejo nela uma inspiração, uma mulher que venceu com garra e mérito próprio, e mesmo depois de conquistar tudo que quis, ainda continuou correndo com caminhões, por pura paixão. A minha vontade é representar a força feminina como a Bia e a Débora fizeram e fazem todos os dias”, finaliza a caminhoneira.