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Anderson Silva diz que saída do UFC foi ‘um presente’: ‘A carta de alforria foi assinada’

Com luta de Boxe marcada contra Jake Paul, Anderson Silva vê com "alívio" saída do UFC

Redação Publicado em 21/09/2022, às 09h57

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Anderson ainda não foi incluindo no hall da fama do UFC - Reprodução/TV
Anderson ainda não foi incluindo no hall da fama do UFC - Reprodução/TV

Lenda do MMA e ex-campeão peso-médio do UFC, Anderson Silva vem trilhando carreira no Boxe e, no dia 29 de outubro, fará mais uma apresentação na modalidade, dessa vez contra o Youtuber Jake Paul, que está invicto no esporte, com cinco vitórias, e trazendo uma grande mídia para os seus combates, tendo enfrentado e vencido ex-lutadores do Ultimate, como Tyron Woodley (duas vezes) e Ben Askren.

A expectativa é grande para o confronto e, recentemente, Jake Paul afirmou que acredita que Anderson Silva terá o maior pagamento da sua carreira justamente no duelo entre eles. Com uma carreira de anos dentro do UFC, considerada a maior organização de MMA do mundo, o brasileiro não confirmou e nem negou a declaração do norte-americano, mas deixou claro que, cada vez mais, os atletas precisam lutar pelos seus direitos nas artes marciais.

“É preciso que, antes de mais nada, as pessoas entendam como funciona a máquina. Aí, depois disso, os lutadores têm que ter a coragem de se unir e a capacidade de entender o valor deles dentro do mercado. E cada um deles fazer o seu melhor para que estejam unidos e briguem pelo que for melhor para eles. Não tem como um cara só brigar (…). (Às vezes) chega alguém e fala: ‘vem que vou te pagar 30 milhões; vem que vou te pagar 50 milhões; vem que vou te pagar cinco vezes mais do que você ganhou numa luta no UFC’.

É muito fácil você falar isso quando não tem o contrato assinado, quando não tem alguém te representando. Não tem como chegar e falar: ‘ah, o UFC está fazendo isso… Na comunidade do MMA, os promotores fazem tudo errado’. As pessoas precisam se unir, os atletas precisam se unir, os atletas precisam rever seus empresários, rever seu time de marketing, seu time de business, para chegar num consenso todos juntos e chegar no que querem.

Não adianta ficar reclamando que o (campeão mundial peso-pesado no Boxe) Tyson Fury fez não sei quantos bilhões e o peso-pesado do MMA não fez 1% ou 0,1%. Tem que brigar antes, tem que se preparar antes. A comunidade do MMA não se prepara para isso”, disse Anderson Silva em entrevista ao site “Combate”.

Atualmente com 47 anos de idade e considerado um dos maiores nomes da história do MMA, Anderson Silva afirmou que as experiências dos últimos anos o ajudaram a analisar melhor sua carreira e o que seria melhor para ele a partir disso. Dessa forma, Anderson Silva foi além, e não hesitou em dizer que o fim do seu contrato com o UFC foi “um presente”.

“Estive muito tempo na mesma situação e demorou para as coisas acontecerem. E aí tive a oportunidade de sair do UFC, que foi um presente que ganhei ter saído do UFC, ter saído do contrato (…). Foi um grande aprendizado saber o que fazer e o que não fazer. O que tenho que fazer aqui? Agora sou dono do meu destino, a carta de alforria foi assinada, o que tenho que fazer agora? O que está errado e o que está certo? Como é a imagem do Anderson como marca? Como é a imagem do Anderson como atleta? Como é a imagem do Anderson fora das lutas?

Vamos organizar isso. O que precisa? Preciso de pessoas certas e não pode ter medo, como aquelas coisas que têm muito com atletas de MMA e em outros esportes também: o cara não quer gastar para fazer a coisa certa e aí acaba gastando muito mais lá na frente. Consegui abrir minha mente para isso e tenho um time que é super profissional”, concluiu Anderson Silva.