Número 1 do mundo, Iga Swiatek compartilhou as dificuldades vividas no último ano e teceu duras críticas à associação global de tênis feminino
Redação Publicado em 08/12/2023, às 12h18
Iga Swiatek, tenista número 1 do mundo, abriu o jogo a respeito da última temporada disputada. Apesar da pressão exercida pelo grande desempenho da rival Aryna Sabalenka (número 2), a polonesa revelou, em entrevista ao “Eurosport” como se manteve firme no topo do ranking ao final de 2023. Além disso, a craque criticou o calendário do ano seguinte.
“Foi uma temporada exigente, em que me empenhei muito e por isso me sinto orgulhosa”, cravou. “Estou orgulhosa de ter recuperado o número 1, depois de tudo o que aconteceu no torneio e diante de tanta pressão”. Os ocorridos mencionados por Swiatek se referem à estrutura montada para o Finals.
Em relação à disputa pela liderança do WTA ranking, disse: “Aryna mereceu chegar ao número 1, fez uma grande temporada. Ganhou seu primeiro Grand Slam, esteve na final de outro, foi um ano incrível. A pressão sobre mim estava insuportável, então preferi me concentrar em outras coisas. Talvez por isso não tenha chegado solta ao US Open. A partir daí, mudei de atitude e foquei os torneios seguintes de forma diferente”.
A jogadora polonesa ainda usou a sua fala para cutucar a organização do calendário proposto pela associação global de tênis feminino: “O circuito mudou e com isso temos cada vez mais obrigações e temos de gastar mais energia, porque os torneios ficam cada vez mais longos. Não é ideal que a WTA siga nessa direção, sem pensar na saúde mental, no equilíbrio vital da competição, da parte física. Eu no lugar deles tomaria decisões mais favoráveis às tenistas”.
