Nesta quarta-feira, 25, Rebeca Andrade e Flávia Saraiva conquistaram as medalhas de ouro e prata, respectivamente, na trave, confirmando a “dobradinha” brasileira
Nesta quarta-feira, 25, a ginástica artística do Brasil mostrou mais uma vez sua força nos Jogos Pan-Americanos, disputados em Santiago, no Chile. Na trave, na categoria feminina, Rebeca Andrade e Flávia Saraiva subiram nos dois degraus mais altos do pódio. Dessa forma, com ouro e prata, a equipe brasileira faturou a tão sonhada “dobradinha”.
A competição começou com a apresentação de Flávia, que teve a pressão de ser a primeira a subir no aparelho. Tida como a prova mais complicada da ginástica por muitos, a trave foi dominada por Flavinha. Com poucos desequilíbrios e uma saída praticamente perfeita, a brasileira mostrou que estava pronta para brigar entre as primeiras colocadas e recebeu uma nota 14.033.
A canadense Ava Stewart também foi bem, mas não foi párea para superar a brasileira. Com 13.900, a ginasta foi quem chegou mais perto da nota de Flavinha. Na sequência, Aurelie Tran, também do Canadá, teve uma atuação um pouco abaixo e sequer atingiu os 13 pontos, ficando com a terceira colocação parcial.
Rebeca Andrade foi a quarta a se apresentar. Como sempre, a expectativa era muito grande em cima da brasileira, que vem empilhando conquistas nos últimos meses. No entanto, a brasileira se apresentou com tanta calma que não parecia uma decisão. Sem erros, o ginasta fez movimentos irretocáveis, garantindo 14.166 pontos e assumindo a liderança provisória.
Outras quatro ginastas subiram na trave e buscaram bater a apresentação de Rebeca, mas não obtiveram sucesso. Inclusive, nenhuma das adversárias sequer atingiu a pontuação de Flávia Saraiva, que ficou com a medalha de prata. Assim, o pódio foi duplamente brasileiro em Santiago, com a canadense Ava Stewart na terceira colocação.
