Aaron Rodgers pode ser peça importante nas eleições para presidente dos EUA

Todos que acompanham as eleições para presidência dos Estados Unidos de 2024 sabem que a disputa está praticamente centralizada entre Joe Biden e Donald Trump, prometendo ser um duelo explosivo e completamente imprevisível. Mas, segundo o “New York Times”, tudo pode ter ainda uma pitada de elemento surpresa, com a participação do quarterback do New York Jets, Aaron Rodgers.

O jornal nova-iorquino compartilhou uma matéria nesta última terça-feira, 12, afirmando que Rodgers é um dos principais nomes que estão sendo cotados para arrumar a vice-presidência na candidatura de Robert F. Kennedy Jr. Membro do partido democrata até 2023, o político tentará concorrer de forma independente.

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A reportagem explica que diversos nomes foram sondados para ser vice do político, mas a maioria não respondeu. Já Aaron Rodgers e Jesse Ventura, ex-lutador e ex-governador de Minnesota, foram as personalidades que demonstraram interesse em apoiá-lo. Kennedy e o quarterback “conversam frequentemente” sobre política.

Filho do senador assassinado em 1968, Robert F. Kennedy, e sobrinho de John F. Kennedy, o político se auto-intitula há décadas como “o maior ambientalista do país”. Além disso, é um dos principais ativistas antivacina dos EUA. Aí que entra sua ligação mais forte com o grande ídolo do Green Bay Packers. Rodgers começou a ser uma das principais vozes para o assunto durante a pandemia da Covid-19, sendo suas bandeiras mais ativas a da antivacina e teorias da conspiração.

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Contratado pelos Jets na temporada de 2023, Aaron Rodgers não completou nem um jogo pela franquia por ter saído lesionado na estreia, perdendo o restante da temporada. É esperado que entre em campo em 2024, mas isso pode mudar caso decida embarcar na carreira política. Candidatos independentes raramente possuem relevância no cenário eleitoral, mas a alta rejeição de Biden e Trump pode fazer com que Kennedy Jr. tenha uma performance interessante, fazendo com que os democratas temam a sua presença de forma que decida a eleição a favor de Trump, visto que pode roubar votos que seriam do atual presidente.