Vinícius Jr e Atlético de Madrid protagonizaram mais uma cena lamentável durante a quinta-feira, 26, antes do clássico entre Real Madrid e Colchoneros, pela Copa do Rei
Vinícius Jr foi alvo da torcida do Atlético de Madrid novamente. Antes da partida entre Real Madrid e Atléti, pelas quartas de final da Copa do Rei, alguns torcedores Colchoneros 'enforcaram' um boneco com a camisa de Vini Jr numa importante ponte da capital espanhola. Além disso, esses torcedores também colocaram uma faixa com os seguintes dizeres: "Madrid odeia Real".
O lamentável ato racista e de ódio, que aconteceu na manhã desta quinta-feira, 26, desencadeou uma série de pronunciamentos. Nas redes sociais, apenas Vinícius Jr ainda não se pronunciou sobre o tema, enquanto Atlético de Madrid e Real Madrid criticaram e repudiaram o ocorrido. Outra organização que também deu sua opinião sobre o tema foi a CBF, que seguiu o mesmo discurso dos clubes envolvidos na polêmica.
"O Real Madrid CF agradece o apoio e as manifestações de carinho recebidas após o lamentável e repugnante ato de racismo, xenofobia e ódio contra o nosso jogador Vinicius.
Manifestamos a nossa mais firme condenação a acontecimentos que atentam contra os direitos fundamentais e a dignidade das pessoas, e que nada têm a ver com os valores que o futebol e o desporto representam.
Estas agressões como as que sofre agora o nosso jogador, ou as que qualquer atleta pode sofrer, não podem ter lugar numa sociedade como a nossa.
O Real Madrid está confiante de que todas as responsabilidades daqueles que participaram de um ato tão desprezível serão expurgadas", escreveu.
Diante do ocorrido, o Atleti se manifestou. “Fatos como esse são absolutamente repugnantes e inadmissíveis e envergonham a sociedade. A nossa condenação de qualquer ato que atente contra a dignidade de pessoas ou instituições é contundente e categórica”, cravou o clube em nota oficial, a qual foi compartilhada nas redes sociais.
"A CBF repudia veementemente os atos racistas sofridos mais uma vez por @vinijr. A intolerância e a discriminação não fazem parte do esporte e devem ser extintas da sociedade. Esperamos que os responsáveis sejam identificados e punidos perante a lei", escreveu.