Bruno Valdéz esteve próximo de fechar a sua ida para o Boca Jrs, porém optou por seguir para a equipe argentina; empresário abriu o jogo sobre 'chapéu'
Bruno Valdéz abandonou o acordo com o Cruzeiro horas antes de embarcar para o Brasil para fechar com o Boca Juniors. O atleta era esperado na manhã da segunda-feira,16, mas recebeu uma ligação de Riquelme e optou por seguir rumo a La Bombonera. Dois dias depois de se acertar com os Xeneizes, o zagueiro foi anunciado e concedeu entrevista coletiva.
Questionado sobre o tema, Bruno Valdéz confirmou que existiam conversas com o Cruzeiro, mas ele destacou que não conseguiu negar a oferta do Boca Juniors. O desejo por jogar na equipe argentina foi tão grande, que o acerto acabou saindo da maneira mais rápida possível. Além disso, ele se mostrou orgulhoso por ter finalizado sua ida para o futebol argentino.
"Foi um desejo de vir a um clube tão grande como o Boca. Tinha essa possibilidade (com o Cruzeiro). Mas falei com meu pai e minha família que tinha o desejo de estar aqui (no Boca). Graças a Deus, aconteceu. Estou muito feliz e é um orgulho estar aqui", afirmou.
Em entrevista para a "Rádio Monumental", o pai e representante do jogador revelou uma certa mágoa do Cruzeiro com a decisão de Bruno Valdéz em defender as cores do Boca Juniors. A expectativa do clube era de que o defensor se apresentasse durante a semana para Paulo Pezzolano, mas não foi bem isso que aconteceu. De acordo com o agente do defensor, a Raposa ficou extremamente irritada.
"Ficaram bravos com a situação por um tempo. Isso vai passando. Pior se acertássemos e ele quisesse voltar. Desgastou-se a situação com o Cruzeiro por causa do tema contratual, mas já tínhamos decidido. Mas, era uma possibilidade também. Se o Cruzeiro envia um avião privado cinco dias antes, estava no Brasil. Com Bruno e Boca foi amor à primeira vista", explicou.
Além disso, o pai de Bruno Valdéz confirmou que o atleta possuía até data para viajar rumo a Belo Horizonte, mas isso não aconteceu: "Um avião privado levou o Bruno direto para a Argentina. Ele já tinha data para viajar ao Brasil. Os dirigentes brasileiros tiveram que ser chamados e explicamos a situação".