Sergio Busquets anunciou sua aposentadoria da seleção espanhola, tornando a Copa do Mundo 2022 no Catar a sua “última dança” na Fúria Vermelha
Redação Publicado em 16/12/2022, às 10h45
Nesta sexta-feira, 16, Sergio Busquets cravou sua despedida da seleção espanhola por meio de um vídeo emocionante publicado nas redes sociais. Assim, o volante do Barcelona confirmou que a Copa do Mundo 2022 no Catar (da qual foi eliminado com a sua equipe pelo Marrocos, nas oitavas de final) foi a sua última participação vestindo a camisa da Fúria Vermelha. Luis Rubiales, presidente da Federação Espanhola de Futebol, se manifestou sobre o adeus do craque:
“Sergio é um líder silencioso, sereno e admirado por todos por sua humildade e naturalidade. Campeão de tudo, ele traçou uma carreira imensa que já está na história do futebol. Mas há uma questão mais importante: seu perfil humano. Nisso, Sergio também é imbatível. Busquets merece decidir quando e como e nossa único caminho é a gratidão. Obrigado, Sergio, por sua dedicação e lealdade à equipe, você é um dos patrimônios mais importantes do futebol espanhol”.
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Em sua carta, o veterano destacou que sempre deu tudo de si, ao lado do time: “Gostaria de anunciar que depois de quase 15 anos e 143 partidas, chegou a hora de dizer adeus à seleção. Gostaria de agradecer a todas as pessoas que me acompanharam nesta longa jornada [...]. E claro, a cada um dos meus companheiros, com quem tenho lutado para tentar levar a equipe onde merecia, com mais ou menos sucesso, mas dando sempre tudo e com o maior orgulho [...]”.
Busquets ainda ressaltou: "Foi uma honra representar o meu país e levá-lo ao topo, ser campeão do Mundo e da Europa, ser capitão e ter disputado tantos jogos, com maior ou menor êxito, mas sempre dando tudo e contribuindo com o meu grão de areia para que tudo ocorresse do melhor jeito possível e que todos sentissem o quanto são importantes, ajudando a todos e lutando pelo mesmo objetivo, com experiências únicas, inesquecíveis e históricas".
Com o time principal da Espanha, ‘Busi’ disputou quatro Copas do Mundo (em 17 jogos, liderando o ranking espanhol juntos dos colegas Ramos e Casillas), duas Copas das Confederações e três Eurocopas. No período, conquistou o Mundial de 2010 (a primeira e única da Fúria Vermelha) e o torneio continental de 2012.
