Junto de Péricles Bassols, chefe de arbitragem da CBF analisa corte de Maurício Lemos, afirmando que o lance não configura a criação de uma nova jogada no gol anulado de Diego Costa, do Botafogo, contra o Atlético Mineiro
O chefe de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, considerou que o gol do atacante do Botafogo, Diego Costa, foi corretamente anulado na derrota do clube carioca diante do Atlético Mineiro, no último sábado, 16, na Arena MRV. No “Papo de Arbitragem”, programa divulgado na tarde desta terça-feira, 19, o ex-juiz considerou que o corte feito por Maurício Lemos não configurou a criação de um novo lance, fazendo com que o jogador do Glorioso tivesse se aproveitado da sua posição inicial de impedimento.
Acompanhado do também ex-árbitro Péricles Bassols, a dupla considerou a decisão de Ramon Abatti Abel e da equipe de VAR, comandada por Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral, correta. “Gostaria de fazer um comentário em relação ao que o assistente de campo, o Bruno Pires, fala. Em princípio, ele considera que o defensor (Maurício Lemos) não tem uma ação deliberada, ele não joga a bola. Ele tem, na verdade, um rechaço com dificuldade, não jogou deliberadamente a bola, como diz a regra 11”, afirmou.
“É fundamental que nessa hora o assistente, o responsável por essa jogada, ative a cabine com esses conceitos. Ele ativou o conceito de posição e que a jogada do jogador de preto não era uma jogada com plenos controles para gerar uma nova ação, uma nova jogada. Foi um desvio, não se torna uma nova origem”, completou Bassols. “Isso gerou uma vantagem para o jogador que estava em impedimento”, finalizou Seneme.
